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Alok celebra diversidade indígena com coleção inédita 'Som Nativo'

Projeto, feito em parceria com a UNESCO, reúne álbuns que registram e preservam línguas e músicas de diferentes etnias brasileiras

8 ago 2025 - 16h06
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Foto: Divulgação Alok / Rolling Stone Brasil

Celebrando o Dia Internacional dos Povos Indígenas, o Instituto Alok lança hoje, 8 de agosto, a coleção Som Nativo, um conjunto de sete álbuns inéditos que mergulham na riqueza cultural e linguística de diferentes etnias brasileiras. A iniciativa, desenvolvida em parceria com a UNESCO, é uma contribuição direta para a Década Internacional das Línguas Indígenas (2022-2032), em um momento em que muitas delas correm risco de extinção.

Gravadas em idiomas nativos e com arranjos originais preservados, as obras registram cantos e ritmos de povos como Guarani Kaiowá, Kariri Xocó, Huni Kuin, Yawanawa, Guarani Mbyá, Kaingang e Guarani Nhandewa. A proposta é oferecer ao ouvinte uma experiência fiel à vida nas aldeias, desde os sons do cotidiano até os cânticos sagrados que atravessam gerações.

"O desejo é que o público possa desfrutar da sonoridade original desses artistas e entender a potência musical que existe entre as centenas de etnias indígenas no Brasil", afirma Alok, que não assina a produção musical dos discos, preservando a autenticidade das gravações.

Para a UNESCO, o projeto representa uma expressão concreta do papel da música como instrumento de preservação linguística, memória ancestral e diálogo intercultural. "Contribui para reforçar nosso compromisso com a diversidade cultural e com os direitos dos povos originários", pontua Marlova Jovchelovitch Noleto, diretora da organização no Brasil.

Alok na UNESCO - Divulgação Alok
Alok na UNESCO - Divulgação Alok
Foto: Rolling Stone Brasil

A coleção reúne registros que falam sobre a relação com a natureza, a espiritualidade, a resistência cultural e o orgulho de manter tradições vivas. No site do Instituto Alok, as letras estão traduzidas para português, espanhol e inglês, ampliando o alcance das mensagens. Toda a monetização será revertida para os artistas indígenas participantes.

Além de fortalecer a presença indígena no mercado fonográfico, a coleção dá sequência ao trabalho iniciado com O Futuro é Ancestral, indicado ao Grammy Latino. Entre os destaques, está o grupo Brô MC's, que representará a produção indígena no festival The Town, em São Paulo, em setembro.

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