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Black Friday 2021: como aproveitar promoções com segurança?

Com o aumento da inflação no país, a data é o momento ideal para driblar os preços em itens de tecnologia, por exemplo

19 nov 2021 - 10h00
(atualizado às 10h16)
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Foto: Pexels

A Black Friday acontece tradicionalmente na última sexta-feira de novembro, mas algumas semanas antes as promoções já começam a se multiplicar em lojas físicas e no comércio online. A data, que surgiu nos EUA após o feriado de Ação de Graças, já faz parte do calendário brasileiro: o varejo logo entendeu o sucesso do evento por aqui, e adaptou as promoções de acordo com as necessidades do nosso público.

Esquenta Black Friday

A edição de 2021 acontecerá no dia 26 de novembro, mas vale ficar de olho desde já: a maioria das marcas, como a Vivo, por exemplo, vem antecipando suas promoções desde o início do mês, no que ficou amplamente conhecido como “Esquenta Black Friday”.

No site da Vivo já é possível aproveitar descontos em smartphones e acessórios, além de condições especiais para contratação de planos e serviços.

Oportunidade

O cenário tradicional da Black Friday, que sempre se dividiu entre promoções em lojas físicas e no espaço virtual, se modificou com a continuidade da epidemia da Covid-19 em 2020. O fechamento do comércio e a insegurança em relação a frequentar lojas e locais fechados trouxe uma mudança radical no comportamento da população mundial, que se voltou totalmente para o comércio online. Com a vacinação em massa, a tendência é que a Black Friday volte a se dividir entre lojas físicas e lojas online.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Conversion, 76,50% dos brasileiros efetuaram alguma compra no período da Black Friday em 2020 e a projeção para este ano de 2021 é que esse número aumente para 87,75%, tanto no varejo presencial quanto nas vendas online. Em uma pesquisa veiculada pelo Valor Investe, foi apurado que o evento de 2020 rendeu mais de R$3,5 bilhões, com a região Sudeste contabilizando R$2,2 bilhões em valor de compras. 

Com tantas promoções e alguns esquemas duvidosos de golpes e uso indevido de dados, o difícil é conseguir navegar em meio a um mar de informações e não cair em nenhuma promoção ilusória. Uma boa dica para começar é lembrar que a data é a hora ideal de comprar produtos que foram afetados negativamente pela subida vertiginosa do dólar: itens de tecnologia como celulares, televisão, artigos de moda e beleza, móveis e produtos de casa e decoração.

Outro dado que influencia na Black Friday deste ano é o aumento da inflação. Em outubro de 2021, a inflação acumula alta de 8,24% no ano e de 10,67% nos últimos 12 meses, maior índice para um intervalo de um ano desde janeiro de 2016 (10,71%). Puxados pelo aumento da gasolina, outros preços dispararam nos últimos meses, como alimentação e bebidas, habitação, artigos de residência, vestuário, transportes, saúde, cuidados pessoais e tecnologia. Os preços de passagem aérea também saltaram cerca de 33,86% em outubro, e a previsão do próprio Banco Central é que a inflação deve aumentar mais até a metade de 2022. Com esse cenário, a Black Friday pode ser uma boa oportunidade para economizar nas compras de fim de ano e driblar os preços altos das festas.

Foto: Pexels

Quando você decidir quais itens precisa, é hora de ficar de olho em esquemas inseguros e que podem resultar em roubo de dados. Preste atenção às dicas:

Como saber se o site é confiável: Procure pelo link oficial do site nas redes sociais da marca, e, em caso de lojas pouco conhecidas, veja se existem reclamações registradas no Reclame Aqui. Para você conseguir acompanhar se a promoção que está querendo de fato vale a pena, uma boa ideia é usar sites que comparam  preços, como Buscapé e Zoom, que listam o mesmo produto em diferentes sites que o oferecem.

Promoções relâmpago: Desconfie de sites que oferecem promoções que duram apenas poucos minutos. Esse esquema é uma tentativa de deixar o consumidor ansioso e sem escolha, e em geral é usado por sites fraudulentos.

Não se esqueça do antivírus: Vale sempre investir em um software bom e atualizado, até mesmo para o celular.

Sites falsos: O consumidor recebe uma promoção atrativa de um produto ou serviço, com preço incrível, geralmente de uma marca conhecida, que deve ser acessada a partir de um link encaminhado por e-mail, SMS ou mensagem de aplicativo. É aí que está o perigo: quando a pessoa clica no link, ela é direcionada para uma página falsa, que vai recolher os dados do consumidor (nome, cpf, dados do cartão), pode receber os valores do pagamento, mas não vai realizar a entrega. Para evitar esse tipo de golpe, nunca acesse links enviados por e-mails, SMS ou aplicativos de mensagens. Se decidir comprar, digite o endereço da empresa e acesse você mesmo o site.

Além disso, vale prestar atenção em alguns outros itens básicos de segurança, como a presença de um cadeado ao lado do link (que mostra que não existe chance de alguém interceptar seus dados); e o "https" (procure esse s antes do "www" de um link, que indica que ele possui um protocolo de segurança adicional).

Tenha cuidado também para promoções e qualquer tipo de link recebidos por e-mail, SMS ou mensagem de Whatsapp, ainda mais se você nunca entrou em contato com aquela loja. Também veja se letras como "i" e "o" não foram substituídas por 1 ou 0 como uma tática de esconder que o site não é o verdadeiro.

Valores baixos também podem ser golpes: Se um produto está com o preço extremamente baixo, com uma discrepância estranha em relação a outros sites, pode existir algo errado com a confiabilidade do vendedor ou alguma propaganda enganosa. É comum o consumidor pesquisar por uma batedeira, por exemplo, e ver que o anúncio está vendendo uma das peças como se fosse o produto completo.

Senhas de cartão: O ideal é usar sempre o esquema de cartão virtual, que expira em 48 horas e ninguém pode acessar essas informações futuramente. A maioria dos bancos já oferece essa opção nos aplicativos.

Boleto falso: Se possível, compre apenas com cartão virtual ou cartão de crédito nos sites que você conhece. Caso a compra só possa ser feita em boleto, veja se no campo “cedente” está o nome da empresa, e nunca pague boletos emitidos em nome de pessoas físicas.

Pagamento por depósito bancário ou transferência bancária: Praticamente nenhum site oferece essa opção, então fique de olho em esquemas com preços muito baratos que viabilizam apenas essa modalidade de pagamento.

PIX: Se você precisar fazer algum pagamento por PIX, é aconselhável instalar um antivírus no celular e, antes de pagar qualquer coisa por QR Code, verifique todos os dados da empresa. Também vale lembrar que não existe PIX fora do aplicativo do banco: se o vendedor enviar um endereço que te direcione para fora, como um site ou link, desconfie. 

Outra medida de segurança essencial é não usar computadores públicos ou celulares de outras pessoas para fazer seu PIX e evitar o uso de wi-fis abertos.

Cuidados na entrega: Fique de olho na data de entrega do produto para não acabar comprando um item barato, mas que pode demorar meses para chegar.  Se optar pela retirada do produto em loja, confira na hora se ele se encontra em perfeito estado. Se não estiver, reclame e não aceite o produto. 

Fonte: FF Este conteúdo é de propriedade intelectual do Terra e fica proibido o uso sem prévia autorização. Todos os direitos reservados.
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