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Você sabia que o 'spam' que lota o seu e-mail é um… presunto?

A palavra spam tem uma origem curiosa que está distante do universo digital. Ela deriva de uma conhecida marca estadunidense de carne. Conheça essa história.

17 nov 2025 - 07h30
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Níveis cada vez mais altos de comunicação digital trouxeram consigo um desafio recorrente: lidar com o bombeamento de mensagens indesejadas, geralmente conhecidas como spam. Este fenômeno envolve o envio massivo de conteúdos não solicitados, caracterizando-se principalmente pelo objetivo de divulgar produtos, serviços ou simplesmente causar incômodo. Boa parte dessas mensagens encontra espaço em caixas de entrada de e-mails, aplicativos de mensagens, redes sociais e até mesmo comentários em sites.

A disseminação do spam se intensificou com a popularização da internet. Por trás dessa prática está, muitas vezes, a tentativa de atingir o maior número possível de pessoas através de métodos automatizados. O termo refere-se, sobretudo, a mensagens que não foram requisitadas pelos destinatários e costumam sobrecarregar sistemas, dificultar o acesso a informações relevantes e até promover golpes virtuais.

O termo refere-se, sobretudo, a mensagens que não foram requisitadas pelos destinatários e costumam sobrecarregar sistemas, dificultar o acesso a informações relevantes e até promover golpes virtuais = depositphotos.com / antstang@yahoo.com
O termo refere-se, sobretudo, a mensagens que não foram requisitadas pelos destinatários e costumam sobrecarregar sistemas, dificultar o acesso a informações relevantes e até promover golpes virtuais = depositphotos.com / antstang@yahoo.com
Foto: Giro 10

Como surgiu o termo "spam"?

A palavra spam tem uma origem curiosa que está distante do universo digital. Ela deriva de uma conhecida marca estadunidense de carne enlatada de porco de presunto, introduzida nos anos 1930. O nome tornou-se famoso mundialmente sobretudo após um quadro humorístico dos britânicos do grupo Monty Python, exibido na TV em 1970. No esquete, garçons de um restaurante insistiam em repetir o nome do produto "SPAM" - independente da escolha do cliente - tornando o diálogo exagerado, repetitivo e irritante.

Esse jogo cômico fez com que o termo fosse adotado pela comunidade de internautas, principalmente em salas de bate-papo e fóruns das primeiras décadas da internet. Referia-se ao excesso de mensagens, especialmente aquelas sem utilidade para a maioria dos participantes. Portanto, o uso repetitivo e indesejado popularizou o sentido que se atribui atualmente à palavra, relacionada a mensagens eletrônicas.

Por que as mensagens indesejadas são chamadas de spam?

A associação do termo à comunicação digital veio do paralelo entre a insistência do produto na cena humorística e a repetição incessante de mensagens indesejadas na internet. O spam digital é caracterizado principalmente pela ausência de permissão do destinatário, tornando-se um fenômeno global presente em diferentes plataformas de troca de mensagens.

Uma das principais razões pelas quais utilizadores recebem spam é a coleta automática de endereços de email ou números de telefone por programas específicos, chamados spambots. Esses robôs buscam informações publicamente disponíveis na web, ampliando o número de vítimas para as campanhas indesejadas. O envio em massa é realizado por remetentes que podem utilizar desde simples listas até redes complexas de computadores, conhecidas como botnets.

Quais os tipos de spam mais comuns?

Com o passar do tempo, spam deixou de se limitar apenas ao e-mail. Entre os principais formatos identificados em 2025, destacam-se:

  • Spam por e-mail: Mensagens não solicitadas, frequentemente com propagandas, promoções fraudulentas ou tentativas de phishing.
  • Spam em redes sociais: Comentários automáticos ou perfis falsos que divulgam links ou promoções suspeitas.
  • Spam em aplicativos de mensagens: Envio repetitivo de conteúdo promocional ou golpes via aplicativos como WhatsApp e Telegram.
  • Spam em sites e blogs: Comentários automáticos, geralmente com links para páginas externas, visando melhorar artificialmente a visibilidade de outros sites.
Uma das principais razões pelas quais utilizadores recebem spam é a coleta automática de endereços de email ou números de telefone por programas específicos, chamados spambots – depositphotos.com / VGeorgiev
Uma das principais razões pelas quais utilizadores recebem spam é a coleta automática de endereços de email ou números de telefone por programas específicos, chamados spambots – depositphotos.com / VGeorgiev
Foto: Giro 10

Como se proteger contra o spam?

A proliferação de mensagens indesejadas levou ao desenvolvimento de diversas estratégias para evitar e mitigar o spam. Entre as táticas mais recomendadas, estão:

  1. Filtragem de conteúdos: Utilizar filtros de spam oferecidos por provedores de e-mail, que identificam e bloqueiam automaticamente suspeitas de spam.
  2. Proteção de dados pessoais: Evitar publicar endereços de e-mail e número de telefone em locais públicos online.
  3. Cuidado com cadastros: Fornecer informações apenas em sites confiáveis e verificar políticas de privacidade.
  4. Desconfiar de links: Não clicar em links ou baixar arquivos de remetentes desconhecidos.

A presença do spam indica o desafio permanente da busca por segurança e privacidade no cenário digital. Apesar de iniciativas constantes para reduzir tal prática, novas formas surgem à medida que a tecnologia avança, exigindo atenção redobrada dos usuários e adaptação das ferramentas de defesa.

Giro 10
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