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Uber pede que tribunal rejeite ação sobre suposto estupro

Passageira que relatou ter sido estuprada após chamar uma corrida em Nova Délhi entrou com um processo contra o serviço online de carros num tribunal federal dos EUA

7 abr 2015 - 09h11
(atualizado às 13h00)
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 O Uber alegou não ter ligação com o suposto criminoso que tinha um contrato com a Uber B.V., uma entidade baseada na Holanda sem operações nos Estados Unidos e que não está no processo
O Uber alegou não ter ligação com o suposto criminoso que tinha um contrato com a Uber B.V., uma entidade baseada na Holanda sem operações nos Estados Unidos e que não está no processo
Foto: Kai Pfaffenbach / Reuters

O Uber pediu a um tribunal dos Estados Unidos que rejeite um processo impetrado por uma suposta vítima de estupro na capital da Índia, dizendo que a companhia de compartilhamento de corridas não pode ser legalmente responsabilizada pelas ações do motorista.

A passageira, que relatou ter sido estuprada e espancada após chamar uma corrida com motorista do Uber em Nova Délhi no começo de dezembro, entrou com um processo contra o serviço online de carros num tribunal federal dos EUA em janeiro, alegando que a companhia falhou em assegurar procedimentos básicos de segurança.

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Num documento enviado no final da segunda-feira, o Uber disse que o tribunal deveria rejeitar o processo já que a vítima entrou com ação contra a parte errada.

"Embora a requerente sem sombra de dúvida possa apresentar uma queixa contra quem supostamente a atacou, ela não pode apresentar uma queixa contra a Uber U.S., que é o ente errado. Tampouco as leis da Califórnia governam uma disputa envolvento um suposto malfeito cometido por um cidadão da Índia contra outro cidadão indiano, na Índia", disse o Uber no documento.,

Aplicativo Uber é banido em Nova Délhi após caso de estupro:

O Uber disse não ter ligação com o suposto criminoso que tinha um contrato com a Uber B.V., uma entidade baseada na Holanda sem operações nos Estados Unidos e que não está no processo.

O advogado da vítima, Douglas Wigdor, representou requerentes notórios, incluindo uma funcionária de um hotel que acusou o ex-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn de assédio sexual. Wigdor não estava disponível de imediato para comentar fora do horário comercial regular nos EUA.

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