Taiwan deixa o Japão de lado e resolve priorizar fábricas de chips nos EUA
Os taiwaneses paralisaram suas operações em território japonês para priorizar sua atividade em solo americano
Não existe nenhuma companhia tão determinante no cenário dos chips quanto a TSMC, a gigante taiwanesa que domina o setor com mão de ferro. Graças a esse domínio, os asiáticos não têm receio de enfrentar EUA e China, já que as maiores empresas de ambos os países suspiram para ter acesso à tecnologia desenvolvida pela TSMC. Por isso, não surpreendeu ninguém que eles tenham decidido priorizar sua expansão nos EUA e, consequentemente, adiar por tempo indeterminado os planos que estavam levando adiante no Japão.
Como aponta o TechSpot, a TSMC tomou essa decisão motivada pelas pressões políticas e comerciais dos EUA, incluindo a ameaça de impor tarifas de 100% sobre chips importados sob a administração Trump. Assim, os taiwaneses pretendem acelerar seus investimentos em território norte-americano, movimento com o qual buscam evitar a entrada em vigor de possíveis medidas protecionistas. Com isso, infelizmente para os japoneses, essa medida paralisou a construção de sua segunda fábrica de chips no Japão.
Um novo problema para os EUA?
O projeto que a TSMC pretendia concretizar nos EUA fazia parte de um investimento de 18,5 bilhões de euros. Como consequência direta disso, o governo japonês já havia se comprometido a aportar mais de 7,4 bilhões de euros em subsídios, valor que financiaria diretamente a construção de uma segunda fábrica de chips no Japão, após a produção que já ocorre em Kumamoto. No entanto, a TSMC decidiu dar uma guinada e tomar uma decisão bastante polêmica.
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