Seu lixo eletrônico vale ouro, literalmente: nova técnica promete reciclagem mais sustentável
O novo método promete ser significativamente mais sustentável em comparação com as abordagens anteriores
O descarte de hardware em fim de vida útil tem gerado cada vez mais lixo eletrônico no mundo. Por isso, reaproveitar os materiais descartados se torna uma tarefa cada vez mais importante.
Pesquisadores da Escola Politécnica Federal de Zurique (ETH Zürich) apresentaram no início de 2024 um método inovador para extrair ouro de lixo eletrônico.
O diferencial?
Eles utilizam, principalmente, um subproduto da produção de queijo. Mais precisamente, um tipo de esponja feita a partir de uma matriz de proteínas.
Segundo os próprios pesquisadores, com essa técnica foi possível extrair, de 20 placas-mãe antigas, uma pepita de ouro de 22 quilates com peso de 450 miligramas.
Apesar de essa quantidade equivaler a apenas alguns grãos de areia ou ao peso de uma pequena formiga, o valor do ouro recuperado gira em torno de 37 euros atualmente.
Por mais legal que sejam os testes e seus resultados, por enquanto eles ainda representam apenas experimentos iniciais, longe de uma aplicação viável em escala comercial, especialmente porque não envolvem o uso doméstico ou por pessoas comuns.
Mesmo assim, é fascinante entender como exatamente os pesquisadores conduziram o processo, já que a técnica tem potencial para gerar valor real a partir de sucata eletrônica.
Mas como eles conseguiram isso?
Segundo a descrição da ETH Zürich, o processo funciona da seguinte forma:
Para produzir a esponja, os cientistas desnaturaram proteínas do soro do leite em condições ácidas e com altas temperaturas, ...
Matérias relacionadas
Adeus problemas no PC? Windows 11 ganha função que faz sistema corrigir falhas sozinho
Na era de ouro do MP3 a Sony cometeu um erro catastrófico: colocar malware em seus CDs de música
Estudo americano revela quem são os profissionais mais afetados pela IA