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Quer ajudar a identificar golpistas? Ferramentas fazem buscas por imagem

Conheça sites que auxiliam na identificação dos terroristas de Brasília, como PimEyes, Yandex e Google Lens/Imagens

10 jan 2023 - 05h00
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Algumas ferramentas permitem encontrar rostos de pessoas em imagens
Algumas ferramentas permitem encontrar rostos de pessoas em imagens
Foto: Freepik

Após os ataques terroristas aos prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde do último domingo (8), em Brasília, diversas organizações e autoridades estão se articulando para identificar os responsáveis

Nas redes sociais, o especialista em pesquisas orientadas por dados Adriano Belisario recomendou algumas ferramentas que ajudam a identificar rostos em imagens por busca reversa. Conheça essas e mais algumas que podem ajudar no reconhecimento facial dos criminosos: 

PimEyes

O PimEyes é uma ferramenta paga que pode “percorrer a internet”, segundo eles mesmos afirmam, para encontrar imagens que contenham determinados rostos. Ele utiliza tecnologias de reconhecimento facial para realizar sua busca reversa de imagens. 

Por meio dessa aplicação, é possível verificar onde o rosto aparece online e proteger  a própria privacidade. Ela é uma alternativa para, por exemplo, provar a violação de direitos autorais. 

Google Fotos

Esse instrumento que todo mundo conhece também pode ser usado para identificar rostos. Já esteve usando o Google Fotos e notou que ele separou fotos em que só uma pessoa aparecia? Pois é. Ele pode ser usado justamente para isso: agrupar mídias em que uma mesma pessoa está, extraindo “pedaços” – ou frames – de vídeos e fotos. 

Google Lens/Imagens

Esse app é baseado em uma tecnologia de reconhecimento facial desenvolvida pelo Google e é feito para trazer as informações mais relevantes concernentes aos objetos que identifica. Ele faz uma análise visual com base em inteligência artificial (IA) para decodificar imagens e usá-las em pesquisas, traduções e outras funções.

O Google recentemente colocou o Lens como sua ferramenta oficial de busca por imagens na web. Na URL imagens.google.com.br, basta clicar no ícone da câmera. Depois, arraste uma imagem para o site ou faça upload de um arquivo de imagem para a ferramenta completar o serviço.

Especialista em pesquisas orientadas por dados Adriano Belisario recomendou ferramentas de identificação de rostos
Especialista em pesquisas orientadas por dados Adriano Belisario recomendou ferramentas de identificação de rostos
Foto: Freepik

A ideia dessa funcionalidade é “ler” imagens da mesma maneira que fazemos com textos ou números, trazendo imagens semelhantes às que estão sendo procuradas. Os resultados são organizados por ordem de relevância, o que é baseado nos algoritmos da plataforma. 

Yandex Images

O Yandex é um buscador que concorre com o gigante Google e foi criado por desenvolvedores russos. A sua opção de busca de imagens por IA funciona de forma semelhante à busca reversa de imagens do Google.

A concorrente russa, porém, é reconhecida por ser bastante precisa. Se alguém envia a foto do próprio rosto, as chances de as primeiras imagens que aparecerem serem dessa mesma pessoa são enormes. O mesmo não acontece na ferramenta do Google, usando como comparação. 

TinEye 

O TinEye é uma das formas mais populares de fazer busca reversa de imagens. Colando uma URL da imagem ou simplesmente carregando o arquivo, ele faz uma consulta que encontra todas as imagens correspondentes em milissegundos.

Segundo os desenvolvedores, suas APIs de reconhecimento estão entre as mais rápidas e precisas do mundo. A funcionalidade também reconhece rótulos da indústria de bebidas, faz pesquisa de cores e ajuda a identificar fraudes. 

ReverseImageSearch.org

O ReverseImageSearch.org ajuda a identificar imagens semelhantes online, também no mesmo esquema: ou você cola a URL da imagem ou faz o upload do arquivo. Os organizadores afirmam que a ferramenta é alimentada por algoritmos avançados de IA e combina objetos, formas, esquemas de cores e outros elementos na pesquisa.

Fonte: Redação Byte
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