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Qual é o melhor iPhone da história? Veja ranking do Estadão

Smartphone da Apple lançado em 2007 tem modelos memoráveis e outros nem tanto

7 fev 2025 - 09h13
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A Apple lançou o iPhone em 2007, praticamente criando a indústria de smartphones e inaugurando a era de dispositivos móveis. Desde então, a companhia americana nunca passou um ano sem lançar uma nova versão do aparelho.

O mais recente destes modelos é a linha iPhone 16, lançado em setembro de 2024. A nova linha padrão entrega uma série de recursos e atualizações que encurtam a distância para a linha Pro, o que pode fazer o investimento valer a pena no longo prazo. O aparelho tem o controle de câmera, o botão de ação, a ilha dinâmica e atualizações importantes no software de câmera. É também a primeira família a ter acesso à Apple Intelligence, a plataforma de IA da Apple.

Nestes 17 anos, o aparelho, objeto de desejo de alguns e alvo de críticas de outros, sempre fez barulho. Porém, nem todo iPhone é igual: alguns tiveram impacto na indústria de maneira mais ampla, enquanto outros apenas mudaram os rumos da Apple. Há ainda um grupo de modelos que simplesmente foram erros no caminho da gigante.

Assim, o Estadão ranqueou todos os modelos de iPhone já lançados (são mais de 30). No levantamento, porém, consideramos apenas as "famílias" — isto é, o iPhone 16 e seus irmãos (Plus, Pro e Max) compõem um único grupo.

22. iPhone SE 3.ª geração (2022)

Lançado em março deste ano, o iPhone SE de 3.ª geração é o mais recente iPhone lançado pela Apple em 2022. Por isso, espanta que um modelo tão recente esteja tão ao pé desta lista.

O aparelho é praticamente igual ao iPhone SE de 2.ª geração (de 2020), com a exceção do chip A15 Bionic (do iPhone 13, de 2021). A bateria também é significativamente melhor, segundo os testes do Estadão.

Em termos de inovação, no entanto, o smartphone ainda traz o mesmo "visual" do iPhone 8 (2017), tela pequena para os padrões do mercado atual (de 4,7 polegadas) e painel LCD, ante o Oled visto em displays concorrentes e da própria Apple. Nada disso anima e, apesar de ser novato, o iPhone SE de 3.ª geração já nasceu velho.

21. iPhone XR (2018)

O iPhone XR é um primo do iPhone 5C. Trouxe o mesmo visual colorido, uma única câmera traseira e processador mais antigo (A12 Bionic, de 2017) para baixar custos. Como aspecto "inovador", recebeu o leitor de rostos (o Face ID) revelado um ano antes. E, ainda hoje, o celular poderá ser atualizado para o futuro iOS 16, a ser lançado nas próximas semanas — sinal de que o aparelho tem vida longa.

Apesar disso, o iPhone XR não empolga nem trouxe grandes novidades. Naquela época, o novíssimo iPhone XS era lançado com câmera dupla, enquanto o iPhone 8 via o próprio preço despencar no mercado.

20. iPhone 8 (2017)

Em 2017, quando o iPhone completava 10 anos, a indústria de tecnologia e os fãs aguardavam ansiosamente o que a Apple tinha na manga. O resultado foi o iPhone X, com tela de ponta a ponta, salto na qualidade da câmera e o leitor facial, o Face ID.

No mesmo evento, foi revelado o iPhone 8, que nasceu sob a sombra do contemporâneo. Embora tivesse abandonado o alumínio e adotado o vidro como acabamento, com possibilidade de carregamento sem fio, o modelo representou o "fim" dos celulares com Touch ID na linha da Apple. Ainda assim, não é um mau aparelho — e prova disso é que é um dos queridinhos dos brasileiros, bastante popular ainda hoje nas ruas.

19. iPhone XS, iPhone XS Max (2018)

O iPhone XS foi um aparelho apenas de evolução e não revolução, apostando em melhorias em diversos pontos (processador, bateria e câmera, principalmente). Além disso, deu início à linhagem "Max", com smartphones com telonas maiores (de 6,5 polegadas).

Apesar disso, a Apple insistiu na marca "X" (número 10 em algarismos romanos), mesmo que não se tratasse de uma edição comemorativa — isso cabia ao iPhone X, de um ano antes. Na época, o branding confundiu as pessoas e o nome não pegou. Até hoje as famílias X são chamadas de "xis", e não de "dez".

18. iPhone 3GS (2009)

O iPhone 3GS é a terceira geração do aparelho e o primeiro a adotar o "S", nomenclatura que seria utilizada por mais nove anos, dando a ideia de continuidade a uma mesma família - ou de poucas novidades.

Neste aparelho, a Apple dobrou a velocidade de processamento do aparelho, que se tornava cada vez mais útil para a conectividade móvel do dia a dia. Nada, porém, muito empolgante.

Mas vale dizer: o iPhone 3GS foi o primeiro smartphone da Apple a chegar ao Brasil. O preço chegava a incríveis R$ 1,9 mil, a depender da operadora de telefônica e da capacidade de armazenamento (de até 32 GB).

17. iPhone 6, iPhone 6 Plus (2014)

Sete anos depois do primeiro iPhone, o mercado de smartphones conseguiu finalmente alcançar a Apple e começava a ditar tendências. A Samsung e Motorola apostavam em telas cada vez maiores, com a popularização de uma nova categoria: phablet, junção das palavras phone e tablet.

Contrariando os dogmas de Steve Jobs (que não suportava telas grandes em celulares), a Apple rendeu-se à pressão da clientela. Naquele ano, a empresa apresentou pela primeira vez dois smartphones topo de linha, o iPhone 6 e o iPhone 6 Plus. E ambos traziam telas maiores: respectivamente, 4,7 polegadas (ante as 4 polegadas do modelo anterior) e 5,5 polegadas. Além do aumento em tela, o aparelho trouxe mais bateria, algo sempre muito bem-vindo quando se trata de iPhone.

Havia um grande empecilho para o smartphone ser um sucesso, porém. Logo após o lançamento, usuários notaram que o dispositivo dobrava no bolso, algo que gerou um escândalo conhecido como bendgate. O motivo? O iPhone 6 (e o irmão maior) eram finos e leves demais — uma das obsessões da Apple na época.

O iPhone 6 foi um salto. Porém, foi um salto bastante desastrado. E é por isso que ele não ocupa uma posição mais alta neste ranking.

16. iPhone 13, iPhone 13 mini, iPhone 13 Pro e iPhone 13 Pro Max (2021)

O iPhone 13 recebe todos os superlativos famosos da companhia: é a melhor bateria, é a melhor câmera, é a melhor tela. É um excelente celular, não há como negar.

Mas sejamos sinceros: nada nele é exatamente empolgante. É só mais uma edição evolutiva. A "franja" no topo da tela (onde fica abrigado o Face ID e câmera frontal) é um pouquinho menor, a câmera capta mais luz (útil para o Modo Noturno), bateria dura mais e há a possibilidade de turbinar o dispositivo com até 1 TB de memória.

Tudo isso, no entanto, soa cansado. O iPhone 13 (com quatro modelos) ainda usava carregador Lightning, enquanto o restante do mercado adotava USB-C e reguladores em todo o mundo pediam por um padrão único na indústria de tecnologia.

15. iPhone 15, iPhone 15 Plus, iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max (2023)

A família iPhone 15 é boa, mas não empolga. A maior novidade foi uma imposição da União Europeia: a entrada USB-C. A Apple fazia tão pouca questão da inclusão que quase não alardeou a inclusão do componente. Para o longo prazo, a novidade deverá ser interessante para a indústria dos celulares, mas quando o foco é somente a família iPhone 15, isso é decepcionante.

Assim, o iPhone 15 realmente se parece com o iPhone 14 com uma entrada USB-C - houve ainda a inclusão do botão de ação nos modelos Pro, mas isso também não funciona como um grande fator de diferenciação. Para piorar, o família levou a fama de que superaquecia, algo admitido pela própria Apple e que forçou uma mudança no design interno para a geração seguinte.

14. iPhone 6S, iPhone 6S Plus (2015)

Depois do escândalo do bendgate, o iPhone 6S e seu irmão grandão corrigiram a "moleza" do antecessor e vieram com os corpos metálicos mais pesados e grossos, algo inédito na linha de fabricação da Apple, que sempre se orgulhou da "finura" de seus aparelhos. Consequentemente, a bateria ficou mais potente.

Além disso, outra mudança foi a criação do 3D Touch, uma espécie de botão sob a tela que permitia interações inéditas com o sistema. A sacada pareceu bacana no início, mas nem a Apple nem os desenvolvedores souberam utilizar a função, e por isso muitos usuários sequer sabiam da existência dela. O recurso desapareceu de futuras famílias poucos anos depois, sem ninguém sentir falta.

13. iPhone SE 1ª geração (2016)

O iPhone SE, de Special Edition (edição especial, no inglês), tem nome glamoroso, mas o aparelho lançado pela Apple em 2016 foi mais uma tentativa da companhia em conquistar os mercados emergentes com menor custo. Dessa vez, mais bem-sucedida.

O aparelho trouxe o mesmo "corpo" do iPhone 5 (de 2013), mas a capacidade interna era do iPhone 6S (2015): processador A9, 2 GB de memória RAM, mais autonomia de bateria, melhorias nas câmeras traseira e frontal e mais capacidade de armazenamento. E a Apple aprendeu a lição com o fracasso do iPhone 5C, pois o preço foi de US$ 399 (R$ 2,7 mil no Brasil) no lançamento.

12. iPhone 12, iPhone 12 mini, iPhone 12 Pro e iPhone 12 Pro Max (2020)

Durante o primeiro ano de pandemia de covid-19, a Apple apresentou o iPhone 12, com atraso de algumas semanas em relação ao calendário dos anos anteriores e superando analistas pessimistas que acreditavam que problemas na cadeia de suprimentos iriam atrasar ainda mais o lançamento do produto.

A companhia não só trouxe um novo dispositivo topo de linha com o saudoso design quadrangular e melhorias habituais na câmera, como também revelou quatro diferentes modelos, uma novidade até então inédita. A principal mudança em formato ficou com o iPhone 12 mini, que provou que tamanho não é documento e, mesmo com menor tamanho, recebeu processador e câmera de ponta.

Ainda assim, a Apple desagradou o mercado ao inserir uma bateria inferior em toda a família do iPhone 12, que tinha menos autonomia do que antecessores.

11. iPhone 14, iPhone 14 Plus, iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max (2022)

Aqui, há duas grandes novidades da família de 2022: o tamanho "mini" foi eliminado, e a Apple ressuscitou o "Plus", com tela de 6,7 polegadas e exatamente igual ao irmão "básico" de 6,1 polegadas.

Além disso, o outro grande destaque desse ano foi o aumento das diferenças entre o iPhone "normal" e o "Pro". Agora, o iPhone 14 Pro e iPhone 14 Pro Max ganharam novo processador (o A16 Bionic), maior resolução nas câmeras (de 12 MP para 48 MP) e a famosa Ilha Dinâmica, que substituiu a "franja" no topo da tela e uniu hardware e software numa solução engenhosa criada pela Apple.

A família de 2022 representa importante passo para a estratégia de preços da Apple: cada vez mais, a empresa aposta numa "elitização" de recursos topo de linha, específicos da família Pro. Já os dispositivos mais básicos ganham menos recursos ou, ainda, novidades velhas, como processadores de anos anteriores.

10. iPhone 16, iPhone 16 Plus, iPhone 16 Pro e iPhone 16 Pro Max (2024)

A família do iPhone 16 entrega uma série de recursos e atualizações que encurtam a distância entre as linhas padrão e linha Pro, o que deixa acessível recursos de ponta por preços de entrada mais baixos.

Embora com chips diferentes, as família padrão e Pro receberam a mesma geração de processadores do irmão, ambos têm tecnologia de 3 nm e CPU de 6 núcleos. A linha padrão também recebeu o botão de ação, o controle de câmera, recursos de software de câmera e compatibilidade com a Apple Intelligence, a plataforma de inteligência artificial da Apple. Essa é a primeira família completa a receber acesso às IAs da Apple.

Caso tivesse avançado em recursos nos modelos Pro, a família do iPhone 16 poderia aparecer ainda mais alto no ranking - mas a evolução dos modelos mais baratos já garantiram destaque na história do telefone.

9. iPhone 5 (2012)

Quando Steve Jobs (fundador da Apple e principal criador do iPhone) desenvolveu o smartphone, ele insistiu que toda a região da tela deveria ser alcançada com o toque de uma única mão. Motivo pelo qual o aparelho, originalmente, possuía 3,5 polegadas, tamanho agradável para a maior parte das pessoas.

Um ano após a morte de Jobs em 2011, o iPhone 5 foi o primeiro celular da Apple a ganhar mais tela e aumentar (um pouquinho) de tamanho — o que causou um rebuliço no mercado à época, já que a mudança era vista como um afronte às diretrizes do fundador recém-falecido. Ninguém imaginava que meia polegada poderia causar tanto barulho, mas a mudança tinha como objetivo atender a pressão dos consumidores por mais tela, enquanto fabricantes rivais cresciam o display.

Além disso, o iPhone 5 trazia um design elegante, conexão 4G no mercado dos Estados Unidos e apresentava pela primeira vez o cabo Lightning para carregamento, com a promessa de mais velocidade e segurança.

6. iPhone 4S (2011)

O iPhone 4S ganhou o coração dos brasileiros. Com a marca começando a ganhar espaço no País, foi o primeiro iPhone a receber mais de cinco atualizações de sistema (do iOS 5 ao iOS 9, de 2015), deixando-o com imensa longevidade no mercado.

Além disso, apresentou pela primeira vez a Siri (assistente de inteligência artificial acionada por voz), corrigiu o problema de antena do antecessor e melhorou a capacidade de armazenamento de memória de processamento.

Curiosamente, Steve Jobs morreu dois dias depois de o iPhone 4S ser apresentado por Tim Cook (recém-alçado ao posto de presidente executivo) na Califórnia, nos Estados Unidos.

5. iPhone 7, iPhone 7 Plus (2016)

O iPhone 7 causou um furdunço nas redes sociais. Não, ele não se dobrava, como o iPhone 6. Nem tinha problemas com antena, como o iPhone 4.

Na verdade, o aparelho veio sem entrada para fone de ouvido, forçando o usuário a adotar o adaptador Lightning que vinha na caixa ou a comprar fones sem fio, como os AirPods recém-lançados naquele mesmo ano.

Além disso, trouxe um salto gigante para fotografias e vídeos, que chegavam a resolução em 4K — e o modelo Plus estreou a câmera dupla traseira que, hoje, parece insuficiente para nós. Melhorias na bateria e processador também foram percebidas em relação a antecessores.

Para completar, ele abandonou o botão Início mecânico e adotou um componente com resposta tátil, o que deixou no passado a irritante situação de quando o botão quebrava.

Assim, o modelo perdeu atualização de sistema só em 2022, seis anos após o lançamento, o que tornou ele no Brasil uma espécie de "fusquinha dos iPhones", um aparelho bastante popular. Ele é até hoje um dos mais vendidos pela Apple no País, segundo varejistas e o "olhômetro" da rua.

3. iPhone X (2017)

Com uma década de vida, o iPhone começava a se tornar desinteressante perto de outros smartphones da concorrência. Fabricantes como Samsung, LG e Motorola testavam novos modelos, com mais tela e sem botões. A Apple, por outro lado, seguia na mesma fórmula do iPhone 7.

Isso tudo mudou com o iPhone X (cujo nome vem de algarismos romanos). Assim como a concorrência, havia mais tela, enquanto o botão de Início, clássico da marca, foi abandonado. No lugar, a novidade era uma "franja" no topo da tela, que ditou o design dos aparelhos nos anos posteriores. A região abrigava a câmera de selfie (de 7 MP) e o inovador Face ID, leitor biométrico de rostos que, ao contrário da concorrência, não apresentou problemas - "a tecnologia simplesmente funcionava", diria Steve Jobs.

Essas mudanças permitiram à Apple redesenhar o próprio produto e dar um salto enorme em bateria, em câmera (duas lentes traseiras de 12 MP), de tela (display Oled de 5,8 polegadas) e de processamento (inserção de aprendizado de máquina no chip), entre outros.

Para muitos, foi o iPhone mais bonito já lançado (e mais poderoso até então). E também o mais caro: o aparelho mais básico (com 64 GB de memória) foi vendido a partir de US$ 999 nos Estados Unidos - ou incríveis R$ 7 mil no lançamento no Brasil.

Menção honrosa: iPhone (2007)

Aqui vale uma menção honrosa, é claro. O melhor iPhone continua sendo o primeiro, que representou uma revolução na indústria de tecnologia - não apenas de smartphones.

Um dos maiores saltos veio na chegada da tela multitouch, que permitia que o display respondesse imediatamente ao toque do usuário, o que desbancou os celulares que usavam canetinha para cliques, algo visto como "estiloso" para a época.

Como disse Steve Jobs durante o evento de introdução, tratava-se de um dispositivo com conexão celular para chamadas telefônicas, tocador de músicas (alô, iPod) e conectado à internet. Três em um, algo inédito no mercado. Nascia, enfim, o smartphone.

Estadão
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