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Propaganda no WhatsApp? Meta estuda colocar anúncios no app de mensagens, diz jornal

Ideia vem causando conflitos internos nas equipes da empresa e dividindo opinioes

15 set 2023 - 16h45
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A Meta, empresa dona de redes sociais como Instagram e Facebook, estaria considerando a possibilidade de inserir anúncios no WhatsApp como parte de um plano para aumentar a receita da empresa. As informações são do jornal Financial Times.

Internamente, as equipes da Meta estariam debatendo a questão de exibir ou não anúncios no WhatsApp pela primeira vez no aplicativo. A ideia desse projeto seria exibir propagandas em listas de conversas com contatos na tela de chat do WhatsApp, mas ainda não há uma decisão final.

Em seu perfil oficial no X (ex-Twitter) o CEO do WhatsApp, Will Cathcart, negou as alegações, afirmando que a história era falsa. No entanto, antes disso, um porta-voz do WhatsApp não negou que a ideia tivesse sido debatida, mas enfatizou que não estavam testando ou planejando essa implementação.

A questão teria gerado debates internos na empresa, com preocupações de que a introdução de anúncios afastaria os usuários. Além disso, a Meta estaria avaliando, junto da ideia de colocar anúncios, a possibilidade de cobrar uma taxa de assinatura para oferecer o aplicativo sem propagandas.

Em 2018, antes do caso Cambridge Analytica, a Meta discutiu internamente a possibilidade de colocar propagandas no aplicativo, apurou o Estadão. No entanto, o escândalo de dados esfriou o ímpeto da companhia na época.

A Meta vem buscando expandir suas receitas, especialmente após preocupações dos investidores relacionadas ao metaverso e à política de privacidade da Apple, que afetou os anúncios no Facebook. Recentemente, a empresa registrou crescimento nas receitas, impulsionado principalmente pela publicidade.

A empresa também teria testado recentemente a capacidade de companhias enviarem mensagens de marketing direto para usuários que aceitarem recebê-las, o que poderia levar à exibição de anúncios para todos os usuários, ao lado de suas conversas, semelhante ao que ocorre em outras plataformas.

Há preocupações de que seguir esse modelo prejudique a experiência dos usuários e os leve a abandonar o aplicativo em busca de alternativas sem anúncio. Há também questões relacionadas ao impacto na privacidade dos usuários que anúncios no WhatsApp teriam - Brian Acton, fundador do WhatsApp, deixou a Meta em 2018 por discordar de como a empresa planejava tratar da privacidade dos usuários do aplicativo.

Até o momento, o WhatsApp continua sendo o app mensageiro mais utilizado da Meta, superando Instagram e Facebook. /COLABOROU BRUNO ROMANI

* Alice Labate é estagiária sob supervisao do editor Bruno Romani

Estadão
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