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Pássaro bate recorde no Guinness ao voar 13.560 quilômetros sem parar

Fuselo foi em 13 de outubro de 2022 do Alasca e seguiu por 11 dias ao estado australiano da Tasmânia sem parar para comer ou descansar

6 jan 2023 - 10h45
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Fuselo (Limosa lapponica), pássaro que bateu recorde de voo do Guinness
Fuselo (Limosa lapponica), pássaro que bateu recorde de voo do Guinness
Foto: Repeodução / Wikimedia Commons

Um espécime de fuselo, um pássaro migratório encontrado tanto no norte europeu quanto na Oceania, foi responsável por bater o recorde de voo mais longo sem escalas por um animal. Isso foi noticiado em outubro, mas um comunicado do Livro Guinness reconheceu oficialmente a proeza na terça-feira (3).

O tal fuselo (Limosa lapponica no nome científico) estava marcado com o número "234684" e voou 13.560 quilômetros do Alasca ao estado australiano da Tasmânia sem parar para comer ou descansar.

Esse pássaro costuma fazer esse roteiro para escapar do forte frio do norte durante o inverno local. Segundo o Guinness, a distância percorrida pelo espécime foi equivalente a duas viagens e meia entre Londres e Nova Iorque, ou aproximadamente um terço da circunferência total do planeta Terra.

"234684" começou seu longo voo em 13 de outubro de 2022 e seguiu por 11 dias e uma hora sem nenhum pouso, segundo o rastreamento de um localizador por satélite com tecnologia 5G anexado à parte inferior das suas costas.

Outros fuselos já foram notícia no passado por suas longas migrações. O recorde anterior foi em 2020, por mais de 350 km. Antes desse, tivemos outro que voou por 11.500 quilômetros em 2007.

Aves migratórias em geral são capazes de alterar bastante seus corpos para aguentar a maratona aérea. Eles diminuem o tamanho de seus órgãos internos, ganham peso rapidamente, queimam boas reservas de gordura e resistem ao sono. Mas os fuselos vão além: absorvem 25% dos tecidos de trato digestivo, fígado e rins para ganhar energia. Também tornam seus corações e músculos do peito maiores no meio do voo para obter mais força e oxigênio.

Fonte: Redação Byte
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