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iPhone 17: O que é eSIM, que pode se tornar obrigatório em novos modelos do celular da Apple

Modelo Air pode abandonar de vez o chip físico e acelerar transição global para tecnologia digital

8 set 2025 - 09h10
(atualizado em 8/9/2025 às 10h16)
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No dia 9 de setembro, no evento "Awe Dropping", a Apple deve lançar oficialmente a linha iPhone 17, que pode inclui os modelos iPhone 17, 17 Pro, 17 Pro Max e o ultrafino e inédito iPhone 17 Air. Com o novo modelo, a gigante deve acelerar a adoção do eSIM, o chip virtual para telefones celulares.

A grande aposta da Apple é tornar o eSIM a opção padrão em todos os modelos de seus celulares, aposentando completamente uso de chips físicos, como já acontece nos EUA. O modelo Air é parte importante desse plano pois ele não deverá ter espaço físico para a bandeja que comportava o chip físico.

Evento da Apple em 9 de setembro deve marcar estreia do iPhone 17 com versões baseadas em eSIM
Evento da Apple em 9 de setembro deve marcar estreia do iPhone 17 com versões baseadas em eSIM
Foto: Felipe Rau/Estadão / Estadão

O que é eSIM?

O eSIM (embedded SIM) é a versão digital do chip físico tradicional usado nos celulares. Diferente do SIM comum, que precisa ser trocado manualmente, o eSIM é integrado ao dispositivo e pode ser programado remotamente.

Isso significa que, para ativar um novo plano de operadora, basta baixar o perfil no sistema ou escanear um QR Code fornecido pela operadora, sem a necessidade de visitar uma loja física.

Entre as principais vantagens, está a possibilidade de armazenar e alternar entre vários planos de operadora no mesmo aparelho, o que dá mais flexibilidade para usuários que precisam de diferentes números ou serviços. Outro benefício é a segurança: por estar soldado ao smartphone, o eSIM não pode ser removido e utilizado em outro dispositivo em caso de perda ou roubo.

A tecnologia também otimiza o espaço interno dos aparelhos. Sem a necessidade de bandeja física, os fabricantes podem projetar celulares mais finos e com maior resistência a água e poeira. Além disso, o eSIM contribui para reduzir o impacto ambiental, já que dispensa a produção e descarte de plásticos usados nos chips tradicionais.

Para viajantes, o eSIM representa uma grande conveniência. Em vez de comprar um chip local ou pagar taxas de roaming, basta escanear um QR Code da operadora estrangeira e ativar um plano temporário, mantendo o número principal ativo em paralelo.

Em modelos dual-SIM, é possível até transferir dados de um chip físico para o eSIM. Ainda assim, há desafios: a transferência entre dispositivos exige suporte técnico, e alguns usuários se sentem desconfortáveis como fato de o chip estar permanentemente embutido no smartphone.

Por que pode se tornar obrigatório em novos aparelhos Apple?

Nos EUA, desde o iPhone 14 (lançado em 2022), todos os modelos já são exclusivamente eSIM, sem slot físico, o que propiciou maior integração e segurança.

Agora, segundo o site Apple Insider, há indicações de que a Apple está se preparando para estender essa estratégia internacionalmente: equipes de varejo e revendas autorizadas na União Europeia foram instruídas a completar treinamentos para iPhones sem espaço para SIM físico até a próxima sexta-feira, 5, poucos dias antes do evento.

O iPhone 17 Air, projetado para ser ultrafino (cerca de 5,5 mm de espessura), supostamente não comporta o slot físico, o que justifica o modelo ser exclusivamente eSIM. Assim, ao chegar em mercados, como o Brasil, que ainda trabalham com chip físico, o modelo ultrafino forçará a substituição para o chip eletrônico.

A adoção do eSIM facilita a vedação do aparelho contra água e poeira, simplifica o design interno e reforça a diferenciação tecnológica dos novos dispositivos, além de sinalizar uma mudança estratégica da Apple em direção à padronização global do eSIM.

Além disso, marcas concorrentes como o Pixel, do Google, já estão seguindo o mesmo caminho: o Pixel 10 nos EUA será também eSIM-only (termo usado para definir um aparelho que só suporta eSIM), demonstrando uma tendência do setor em ultrapassar o uso do SIM físico.

Quais modelos de iPhone têm eSIM?

Desde o iPhone XS, XS Max e XR (2018), todos os modelos subsequentes (como os iPhones 11, 12, 13, 14, 15 e 16) já suportam eSIM como complemento, ou seja, aceitam tanto SIM físico quanto eletrônico.

Nos EUA, desde o lançamento do iPhone 14 em 2022, todos os modelos são exclusivamente eSIM, sem bandeja física para cartão.

A grande novidade com a linha iPhone 17 é a possível extensão desta estratégia a nível global: o iPhone 17 Air, e possivelmente também os modelos 17, 17 Pro e 17 Pro Max, podem ser totalmente eSIM-only em diversos mercados, uma mudança significativa na política de conectividade da Apple.

Estadão
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