Pentágono culpa "governo estrangeiro" por ciberataque
14 jul2011 - 15h46
(atualizado às 16h01)
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Por conta da recente onda de ataques a sites de órgãos oficiais, o Pentágono anunciou nesta quinta-feira sua estratégia para a ciberguerra e culpou um "governo estrangeiro" pelo ataque que revelou dados de militares em março deste ano. As informações são do site cnet.com.
O sub-secretário de Defesa, William Lynn, revelou alguns detalhes dos ataques depois de uma investigação dos órgãos militares dos Estados Unidos. "É significativa a preocupação que temos com a ciberguerra desde as últimas décadas. Terabytes foram extraídos por instrusos estrangeiros de redes corporativas de empresas do setor de Defesa. Somente na invasão de março, 24 mil arquivos foram tomados", afirmou Lynn em discurso na Universidade de Defesa Nacional, em Washington.
Lynn disse que a estratégia do Pentágono para se proteger da ciberguerra incluirá a participação de agências de segurança nacional do país e do setor privado - uma proposta que pode levantar preocupação quanto à privacidade. "Um número grande de redes não-militares apoiam funções militares. Isso é especialmente verdade quando se fala do sistema de transporte e do setor financeiro", explicou.
O sub-secretário negou qualquer possibilidade do governo americano monitorar mensagens privadas. "O governo americano não está monitorando, interceptando ou armazenando qualquer tipo de comunicação do setor privado. A inteligência fornecida pelo governo está ajudando provedores de internet e as próprias companhias a indetificar e parar atividades maliciosas nas redes", justificou Lynn.
Na capital de Minas Gerais, apenas 20 jovens aderiram ao movimento, no início da tarde, para pedir mais "liberdade de expressão"
Foto: José Guilherme Camargo / Especial para Terra
Em Belo Horizonte, uma passeata da comunidade espanhola para celebrar o dia da Nossa Senhora do Rocío ofuscou a manifestação dos hackers
Foto: José Guilherme Camargo / Especial para Terra
A passeata organizada pelos hackers do grupo LulzSec não conseguiu mobilizar um grande número de pessoas. Esta imagem é de Curitiba, onde a chuva forte frustrou a passeata
Foto: Roger Pereira / Especial para Terra
Em Curitiba, o protesto reuniu cerca de 40 pessoas nas escadarias do prédio histórico da Universidade Federal do Paraná, na praça Santos Andrade
Foto: Roger Pereira / Especial para Terra
Os manifestantes, embora poucos, também protestaram contra a corrupção dos políticos brasileiros
Foto: José Guilherme Camargo / Especial para Terra
Usando máscaras, os manifestantes criticaram os políticos e pediram mais liberdade. "Eles querem seu dinheiro, nós queremos liberdade", dizia um dos cartazes
Foto: Vinicius Costa/ Agência Freelancer / Especial para Terra
Em Porto Alegre, apesar da chuva e do frio, alguns manifestantes se reuniram no parque da Redenção
Foto: Vinicius Costa/ Agência Freelancer / Especial para Terra
A Brigada Militar esteve presente durante a manifestação em Porto Alegre
Foto: Vinicius Costa/ Agência Freelancer / Especial para Terra
Na capital gaúcha, a chuva e o frio intenso não impediram que alguns jovens se reunissem no parque da Redenção
Foto: Vinicius Costa/ Agência Freelancer / Especial para Terra
Apoiadores de hackers fazem passeata em São Paulo
Foto: Cris Faga / vc repórter
Manifestantes usaram máscaras durante o protesto
Foto: Cris Faga / vc repórter
Apoiadores de movimentos hacker levaram cartazes com frases de protesto
Foto: Cris Faga / vc repórter
Um dos cartazes dizia: "Mídia, fabricação do esquecimento"
Foto: Cris Faga / vc repórter
Manifestantes também pediram o fim da corrupção
Foto: Cris Faga / vc repórter
Prostesto que aconteceu na capital paulista teve tom político