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Internet

Facebook promete melhorar privacidade após auditoria na Irlanda

21 dez 2011 - 19h26
(atualizado às 22h07)
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O Facebook concordou em melhorar a política de privacidade para centenas de milhões de usuários após uma investigação de três meses por autoridades irlandesas no escritório internacional da empresa americana em Dublin.

Segundo Daily Beast, rumores contra Google foram produzidos pelo Facebook
Segundo Daily Beast, rumores contra Google foram produzidos pelo Facebook
Foto: AFP

O escritório da Irlanda é responsável por gerenciar todos os usuários do site fora dos Estados Unidos e do Canadá. O comissário de proteção a dados da Irlanda afirmou nesta quarta-feira que o Facebook concordou em melhorar a proteção da privacidade de seus usuários dentro dos próximos seis meses, antes de uma nova análise formal em julho do ano que vem.

"Esse foi um compromisso desafiador tanto para o meu escritório quanto para o Facebook Irlanda", disse o comissário Billy Hawkes em comunicado. "Após a auditoria, o FB-I (Facebook Ireland) concordou em fazer amplos avanços de 'melhores práticas' a serem implementados dentro dos próximos seis meses".

As mudanças incluem fornecer informações a usuários sobre como o Facebook e aplicativos de terceiros lidam com informações pessoais, deletar alguns detalhes mais prontamente e dar a usuários europeus um alerta claro de que usa tecnologia de reconhecimento facial que os marca automaticamente em fotografias.

Devem ser fornecidas "explicações mais simples de sua política sobre privacidade", tornando-as mais acessíveis, recomendou a DPC ao final de uma auditoria de três meses.

A autoridade irlandesa quer que os administradores da rede social permitam aos usuários "tomarem suas próprias decisões, a partir da informação disponível". O relatório também preconiza que o Facebook deva fornecer, num prazo de 40 dias, todos os dados que disponha sobre um usuário quando for solicitado.

Toda a informação sobre os conteúdos suprimidos ou retirados dos perfis, como os pedidos de amizade, as fotos, os tags ou mensagens "deverá ser melhorado", precisou o organismo irlandês. As recomendações deverão entrar em vigor até o mês de julho, quando serão examinados os progressos, embora ainda não esteja claro o que vai acontecer, se a empresa americana não as seguir.

A DPC abriu a investigação para examinar a conformidade do Facebook com a lei irlandesa, depois de receber uma denúncia do austríaco Max Schrems que fundou o grupo de pressão "Europa-versus-Facebook". Schrems, estudante de direito de 24 anos, dirigiu apelo à comissão, depois de conseguir que o Facebook fornecesse a ele uma compilação de seu arquivo pessoal de 1.222 páginas no qual estão relacionadas todas suas atividades na rede social, entre elas uma informação que acreditava ter apagado. O Facebook possui 800 milhões de usuários no mundo.

Com informações de agências internacionais.

Fonte: Terra
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