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Intel e Tower firmam acordo comercial de US$ 300 milhões

Após Intel desistir da compra da Tower Semicondutores, empresas assinam acordo de US$ 300 milhões de colaboração mútua para atender a contratos de fundição

6 set 2023 - 22h23
(atualizado em 7/9/2023 às 14h23)
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Intel e Tower firmaram acordo no valor de US$ 300 milhões de colaboração para atender contratos de fundição. A parceria vem pouco tempo após as empresas desistirem da aquisição da Tower pela Intel, devido à dificuldade em conseguir aprovação de órgãos reguladores.

Foto: Intel / Canaltech

A parceria consiste em um investimento por parte da Tower para adquirir e utilizar recursos específicos de uma fundição da Intel no Novo México. Com isso, a empresa irá utilizar a planta da Intel para expandir sua linha de produção de soluções em semicondutores de gerenciamento de energia CMOS/DMOS em 65nm, sem precisar criar nova planta própria.

Tower Semiconductors investe US$ 300 milhões para ampliar e utilizar uma linha de produção própria em planta da Intel no Novo México. (Imagem: Intel)
Tower Semiconductors investe US$ 300 milhões para ampliar e utilizar uma linha de produção própria em planta da Intel no Novo México. (Imagem: Intel)
Foto: Canaltech

Ampliando portfólio de tecnologias

Com isso, a Intel consegue ampliar a estrutura de fundição a longo prazo, também sem a necessidade de abrir novas fundições. Acordos desse tipo costumam envolver, além de obviamente ampliação em infraestrutura, algumas transferências de tecnologia e parcerias mais duradouras.

Dessa forma, além de garantir fluxo constante de contratos de produção, a Intel ainda expande seu portfólio de fabricação de semicondutores para além de seus processos proprietários. Esse era, justamente, dos objetivos da big tech ao tentar adquirir a Tower Semiconductors.

Parcerias externas são uma forma de adquirir novas tecnologias e ampliar portfólio, sem precisar recorrer a aquisições completas. (Imagem: Intel)
Parcerias externas são uma forma de adquirir novas tecnologias e ampliar portfólio, sem precisar recorrer a aquisições completas. (Imagem: Intel)
Foto: Canaltech

No fim das contas, o novo desfecho acaba sendo até mais vantajoso para Intel. Aquisições de grande porte como essa implicam em comprometer parte da receita e recursos, principalmente de P&D, para honrar contratos e planos firmados pela subsidiária antes da compra.

Segundo alguns analistas, esse movimento poderia atrasar a agenda da Intel de modernizar seus recursos e avançar na corrida para depender cada vez menos do outsourcing de produção.

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