Humanos deveriam comer ratos se houver apocalipse, diz autor de livro
No livro “End Times”, o jornalista Bryan Walsh explica a capacidade de sobrevivências dessas espécies
Se o planeta passar por um apocalipse nuclear, os sobreviventes teriam que se alimentar apenas de cogumelos, ratos e insetos.
De acordo com o jornalista científico e editor da Vox Bryan Walsh, autor do livro “End Times”, cogumelos podem prosperar após um apocalipse nuclear, vulcânico ou nuclear. Para isso, os sobreviventes do apocalipse poderiam cultivar cogumelos em árvores mortas ou comer ratos e insetos.
Registros fósseis mostram que os fungos prosperam no rescaldo, e isso torna os cogumelos cruciais para a sobrevivência humana no caso de uma tragédia apocalíptica, de acordo com Walsh.
"Apague o sol e até mesmo o sobrevivente mais bem preparado, um mestre do deserto, morrerá de fome junto com todos os outros", escreve no livro.
Para sobreviver, as pessoas precisariam adotar uma agricultura sem luz solar – cultivando cogumelos, ratos e insetos, disse o autor.
Árvores mortas podem alimentar outras formas de vida, como ratos e insetos. Os ratos, assim como os cogumelos, podem digerir a celulose, o açúcar que compõe 50% da madeira. Com isso, qualquer coisa que os cogumelos deixarem para trás pode servir de alimento para os ratos, sugere Walsh em seu livro. Dessa forma, qualquer sobrevivente humano poderia comer carne.
O jornalista ressalta na obra que os insetos também poderiam fornecer proteínas, e muitos deles sobreviveriam a uma catástrofe causada pelo sol.
“As mesmas qualidades que tornam os insetos tão abundantes e tão persistentes permitiriam que muitas espécies resistissem até mesmo às mais extensas catástrofes existenciais que alteram o clima”, escreveu Walsh.