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Hardware e Software

Em 2013, 75% das TVs digitais brasileiras deverão ter Ginga

24 fev 2012 - 10h55
(atualizado às 11h25)
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Até dezembro de 2013, 75% das televisões digitais produzidas no Brasil deverão, obrigatoriamente, sair de fábrica com o Ginga, programa que garante interatividade aos aparelhos. Até o final desde ano, a inclusão do middleware fica sendo opcional, segundo decreto do Ministério da Ciência e Tecnologia e do Planejamento. Com a portaria, a instalação do Ginga de fábrica passa a fazer parte do Processo Produtivo Básico (PPB) para as TVs de LCD feitas na Zona Franca de Manaus.

Controle remoto Magic Remote, que funciona como um mouse na tela
Controle remoto Magic Remote, que funciona como um mouse na tela
Foto: Divulgação

Segundo a portaria interministerial número 140, publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira, em 2014 90% das TVs com tela de cristal líquido (LCD) produzidas na Zona Franca de Manaus devem trazer o middleware instalado e pré-configurado. O ano de 2014 deve ver as vendas crescerem por causa da Copa do Mundo. A partir de 2015 qualquer aparelho fabricado no Brasil terá o programa de interatividade.

As empresas do setor de eletrônicos vinham discutindo com o governo uma alteração no cronograma de implantação. A proposta da administração pública era de que ainda em 2012, até julho, 30% das televisões trouxessem o software, mas as fabricantes pediam que o início do cronograma fosse adiado para depois de setembro, quando encerram os testes com o Ginga. Além disso, as fabricantes argumentavam que o software acrescentará cerca de R$ 180 ao preço dos novos aparelhos, o que seria injusto com cerca de metade dos consumidores, que não recebem sinal digital e, por isso, não poderiam usar a interatividade.

Embora a obrigação de ter o programa valha só a partir do próximo ano, as fabricantes que iniciarem a inclusão em 2012 terão o percentual produzido neste ano descontado da cota mínima do ano que vem. Assim, se 10% dos aparelhos de uma marca saírem de fábrica até dezembro com o Ginga, em 2013 a empresa só precisará ter 65% dos aparelhos com o software. Ainda assim, o mínimo para o ano que vem é de 60% da produção.

As companhias que deixarem de atingir os percentuais mínimos deverão cumpri-los no ano seguinte, sem que o percentual do período corrente seja alterado. A produção de aparelhos que levam o Ginga não pode ser mais de 10% inferior ao estabelecido no decreto.

Fonte: Terra
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