Script = https://s1.trrsf.com/update-1727287672/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

"Golpe do Tinder" totalizou 90% dos sequestros em SP em 2022

Total de 94 casos foram esclarecidos pela polícia no ano, segundo a BBC Brasil. Número pode ser maior devido à subnotificação

5 dez 2022 - 11h25
(atualizado às 12h32)
Compartilhar
Exibir comentários
Foto: Núcleo Jornalismo

Mais de 90% dos sequestros que ocorreram no estado de São Paulo durante 2022 foram feitos a partir de perfis falsos em aplicativos de relacionamento, tipo o Tinder, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).

O alerta foi noticiado pela BBC Brasil.

Segundo a SSP-SP, os criminosos criam perfis falsos, por vezes usando alguém real de isca, e escolhem a vítima a dedo — "usuários que ostentam poder econômico nas redes sociais".

Após algumas conversas, marcam um encontro em locais afastados, na suposta casa da isca. Quando a vítima chega ao local, é rendida e mantida em cativeiro. Enquanto isso, os criminosos limpam suas contas bancárias por meio de aplicativos em seu celular.

A Divisão Antissequestro do Dope, unidade especializada em sequestro da Polícia Civil paulista, esclareceu 94 ocorrências do tipo em 2022.

O número, porém, pode ser maior devido à subnotificação: muitas vítimas sentiriam vergonha de ter caído no golpe ou estariam tendo casos extraconjugais, por isso não fazem boletins de ocorrência.

Veja dicas

Existem alguns sinais e cuidados que usuários podem tomar para diminuir as chances de ser vítima desse tipo de golpe/sequestro, explica a BBC:

  • Desconfiar. Quando o contato quer migrar a conversa rapidamente para o WhatsApp e exclui o perfil no aplicativo de relacionamento logo em seguida, desconfie.
  • Encontros em lugares privados, como a suposta casa do contato, devem ser evitados. É preferível lugares públicos, com grande circulação de pessoas. Ainda assim, há casos em que o sequestro só se deu no terceiro encontro, portanto, é preciso desconfiar da somatória de indícios.

Esse tipo de golpe/sequestro é mais comum em grandes metrópoles, mas há registros em cidades menores.

Núcleo Jornalismo
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade