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Filha de ex-diretor do Instagram sofreu assédio na rede

Depoimento de Arturo Béjar foi dado ao Congresso americano, em meio a investigações sobre o impacto na saúde mental de adolescentes

10 nov 2023 - 12h04
(atualizado às 12h07)
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Imagem de Instagram testa função para tirar a confirmação de leitura de mensagens diretas no tecmundo
Imagem de Instagram testa função para tirar a confirmação de leitura de mensagens diretas no tecmundo
Foto: Unsplash / Tecmundo

Em meio às preocupações crescentes sobre os riscos à saúde mental de adolescentes associados ao Instagram, o ex-diretor da rede social Arturo Béjar, prestou depoimento perante o Congresso americano.

Ele detalhou a experiência angustiante de sua filha e amigas, que foram vítimas de comentários abusivos e de assédio sexual na plataforma, sem que a empresa tomasse medidas eficazes.

O ex-diretor liderou a área de engenharia de 2009 a 2015 e atuou como consultor para combate ao assédio de 2019 a 2021.

Acusações

Béjar alertou repetidamente os líderes da empresa sobre essas questões, chegando a enviar um e-mail ao presidente da Meta, Mark Zuckerberg, em 2021. No entanto, segundo suas declarações, as mudanças permitiram não foram suficientes, evidenciando uma suposta negligência da empresa diante esses graves problemas.

A audiência no Congresso aconteceu em meio a uma intensificação das investigações sobre o impacto do Instagram na saúde mental dos adolescentes.

O depoimento de Béjar mostrou uma aparente falha da plataforma em lidar especificamente com situações de assédio e abuso, levantando questões sobre a eficácia dos mecanismos de proteção existentes.

Os dados apresentados pelo ex-diretor revelam a profundidade do problema:em uma pesquisa realizada durante seu período como consultor, 26% dos usuários de 13 a 15 anos afirmaram hostilidades relacionadas à sua etnia, religião ou identidade, enquanto 13% afirmaram que foram alvo de investidas sexuais indesejadas.

Além disso, Béjar expôs a resistência interna da Meta em enfrentar essas questões, destacando alegadas pressões para desativar uma ferramenta conhecida como “filtro da beleza”, que especialistas consideram prejudiciais, mas que Zuckerberg teria dito ter uma “clara demanda”.

Diante das acusações, a Meta em um comunicado defendeu seus esforços em manter os jovens seguros na internet, mencionando a existência de mais de 30 ferramentas para promover experiências positivas na plataforma.

"As questões levantadas aqui em relação às pesquisas de percepção do usuário destacam uma parte desse esforço, e pesquisas como essas nos levaram a criar recursos como notificações anônimas de conteúdo potencialmente ofensivo e avisos de comentários", informou a empresa, segundo a agência de notícias AP.

Fonte: Redação Byte
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