Facebook está prestes a fazer uma mudança radical e a justificativa é a prova de que a Meta já sabe tudo sobre você
Após 15 anos, empresa não precisa mais dessa estratégia
A Meta anunciou esta semana que, a partir de fevereiro de 2026, os icônicos botões de "curtir" e "comentar" do Facebook serão removidos de todos os sites externos. Quinze anos após sua introdução, a ferramenta que mudou a internet está sendo aposentada. A explicação oficial da empresa é polida: o uso da função "diminuiu naturalmente com a evolução do cenário digital".
No entanto, essa frase esconde duas verdades implícitas. A primeira é que nós, usuários, quase não saímos mais das grandes plataformas. A segunda, mais sutil e devastadora, é que a Meta não precisa mais desse sistema obsoleto para nos vigiar.
Vigilância distribuída
É preciso lembrar o que aquele botão de "curtir" externo realmente representava. Nunca foi um simples complemento social; era uma ferramenta de vigilância distribuída.
Sempre que você "curtia" um artigo sobre construções antigas em um blog obscuro, o Facebook registrava: "este usuário gosta disso". Cada interação fora do seu "jardim" (o feed do Facebook) alimentava seu perfil de publicidade.
A Meta construiu um panorama perfeito: milhões de sites funcionando gratuitamente como seus sensores, relatando seus interesses, obsessões e cliques. Em troca, esses sites recebiam migalhas de um tráfego viral que parou de chegar há muito tempo.
A IA tornou o "Big Brother" obsoleto
Hoje, em 2025, esse sistema de espionagem tornou-se desnecessário. Por que a Meta precisaria rastrear você pela web quando você já passa três horas por dia dentro do Instagram? ...
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