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Dia Nacional da Vacinação: o mundo antes e depois da gotinha

Nas redes, resgataram o querido Zé Gotinha e falaram bastante da importância da vacina contra a pólio

17 out 2022 - 12h38
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Dia Nacional da Vacinação: o mundo antes e depois da gotinha
Dia Nacional da Vacinação: o mundo antes e depois da gotinha
Foto: Núcleo Jornalismo

Hoje (17.out) se celebra o Dia Nacional da Vacinação, e a data não passou em branco nas redes, pois precisamos lembrar do quanto as vacinas salvam vidas todos os anos.

Com a pandemia da COVID-19, tivemos a oportunidade de ver ensaios clínicos de vacinas acontecendo em tempo real, na busca por uma opção segura e eficaz de proteção contra este novo vírus.

As vacinas contra a COVID-19 salvaram muitas vidas, e há séculos a vacinação vem revolucionando a saúde mundial, como comenta a rede de divulgação científica Todos Pelas Vacinas.

Talvez você não se lembre de um mundo antes das vacinas, afinal, temos gerações que cresceram com a rotina de vacinação já estabelecida pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI).  

A rede de divulgação científica União Pró-Vacina, em parceria com o Todos Pelas Vacinas, Equipe Halo, da ONU, e Hora de Vacinar relembraram como o mundo era antes da vacinação.

Nosso querido Zé Gotinha

Quando falamos de vacinação no país, é difícil não resgatar na memória a figura do Zé Gotinha, que marcou o sucesso de campanhas importantes de vacinação no país, como contra o poliovírus, o vírus causador da doença poliomielite que teve o último registro no país em 1989.

A poliomielite - ou pólio - é uma doença séria que, além de colocar em risco a vida do indivíduo, pode deixar sequelas graves por toda a vida, como explica a União Pró-Vacina.

Para um controle como esse, é necessário que uma alta porcentagem da população-alvo esteja completamente vacinada contra o vírus da pólio, meta estimada em 95%.

No entanto, como menciona o advogado e médico sanitarista Daniel Dourado, desde 2016, a queda da cobertura vacinal tem nos levado a patamares menores que 60% de cobertura em crianças.

Com baixas coberturas vacinais, estamos em risco de ver a reintrodução de doenças que assombraram nosso passado.

Inclusive, na África, registros foram feitos de casos de infecções por poliovírus selvagens, causadores da poliomielite.

A médica epidemiologista Denise Garrett explica um fenômeno que também é consequência de baixas coberturas vacinais.

No Brasil, o estado do Pará investigou um caso de paralisia em uma criança de 3 anos, buscando entender se poderia haver alguma relação com a circulação de um poliovírus selvagem.

O caso, na verdade, era parecido com o citado por Garrett, nos EUA, como explicou Todos Pelas Vacinas.

Aliás, na edição de amanhã do Polígono, você terá informações sobre esse caso - não deixe de assinar a newsletter. É de graça.

Campanhas nas redes

Em busca de uma maior conscientização da população, hoje estará rolando nas redes sociais uma campanha em prol da vacinação contra a pólio, porém a mensagem também abrange todas as doenças evitáveis por vacinação.

O mundo antes da vacinação não pode ser esquecido. Precisa ser lembrado em momentos como este para a sociedade não reviver as mazelas que essas doenças podem trazer.

Cada gota da vacina contém esperança. Representa incontáveis vidas que podem ser salvas, em respeito a tantas que foram perdidas por conta de doenças que hoje podemos evitar com a vacinação.

Participe você também da campanha nas redes sociais usando as hashtags #TodosPelasVacinas #PolioNuncaMais #VacinaEmDia.

Núcleo Jornalismo
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