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Descoberta científica pode acabar com "efeito sanfona", grande vilão das dietas

Estudo publicado na Nature identificou hormônio com resultados promissores em camundongos

5 jul 2023 - 16h50
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Testes feitos com o GDF15 em camundongos tiveram resultados promissores.
Testes feitos com o GDF15 em camundongos tiveram resultados promissores.
Foto: I-Yunmai/Unsplash

Um estudo recentemente publicado na revista Nature identificou um composto que pode ser a peça chave para combater o o "efeito sanfona", um dos fenômenos mais indesejados para quem passa por mudanças de peso.

Pacientes que emagerceram comumente voltam a engordar pouco tempo depois, em um ciclo maléfico à saúde. Isso acontece porque nosso corpo, durante a dieta, entra em um estado de economia de energia. Quando voltamos a ingerir mais calorias, nosso metabolismo desacelerado não consegue consumir tudo, o que dá margem de sobra para a gordura.

Agora, com o hormônio GDF15 (fator de diferenciação de crescimento-15) no radar de cientistas canadenses, essa realidade pode mudar.

"Em camundongos, descobrimos que o GDF15 bloqueia a desaceleração do metabolismo observada durante uma dieta", disse Gregory Steinberg, da Universidade McMaster, no Canadá.

Ele acredita que o bloqueio da desaceleração do metabolismo provocado pela abordagem permitirá que as pessoas não voltem a engordar.

O GDF15 reduziu em até 43% a ingestão de alimentos, resultando em perda de peso, e aumenta o consumo de energia nos músculos. Além disso, diminui a resistência à insulina, melhora a tolerância à glicose e reduz a esteatose hepática, o acúmulo de gordura no interior de células do fígado.

O tratamento com GDF15 também levou a alterações no perfil de expressão gênica relacionadas à inflamação e metabolismo hepático dos ratos. O corpo produz o hormônio naturalmente, principalmente no fígado e nos rins.

"Novos estudos investigando as ligações entre a sinalização GDF15-GFRAL, o ciclo de cálcio muscular e o gasto de energia em humanos antes e depois da perda de peso serão importantes para estabelecer ainda mais o potencial terapêutico dessa via na termogênese adaptativa", escreveram os pesquisadores.

Mais pesquisas serão necessárias para confirmar se os mesmos efeitos observados nos camundongos podem se repetir em humanos, segundo os pesquisadores envolvidos no projeto.

Fonte: Redação Byte
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