Construir centrais nucleares é caro e demorado. Uma empresa britânica quer "fabricá-las" em série e de forma flutuante
Esses reatores usariam energia nuclear para dessalinizar água e gerar hidrogênio verde, sem necessidade de reabastecimento de combustível
O futuro da energia nuclear caminha para não depender de enormes instalações fixas, mas sim de usinas flutuantes, capazes de se mover e se adaptar às necessidades do momento. De fato, a empresa que iniciou essa revolução, a Core Power, quer ir ainda mais longe.
O principal desafio dos reatores nucleares são os altos custos e os longos prazos de construção em infraestruturas fixas. Por isso, a Core Power anunciou o desenvolvimento de usinas nucleares flutuantes com um design modular e móvel. Além disso, eles foram além ao utilizar um reator avançado de quarta geração baseado em sais fundidos, com a intenção de construir essas unidades em massa e oferecer energia nuclear de forma mais flexível e eficiente.
Comercialização a partir de 2030
Embora o reator de sais fundidos tenha começado a ser desenvolvido na década de 1950, só agora, graças às suas características de design compacto e mecanicamente simples, ele está se consolidando como uma opção para a energia nuclear flutuante. Além disso, esse tipo de reator oferece várias vantagens em relação aos modelos tradicionais: seu design modular permite a fabricação em massa, o que pode reduzir significativamente os custos e o tempo de construção. Vale acrescentar que os reatores de sais fundidos operam em temperaturas mais altas, mas em pressão atmosférica, o que os torna mais seguros e fáceis de manter.
Esse tipo de reator conta com um sistema de resfriamento passivo, que não depende de bombas externas. Em caso de emergência, ...
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