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Como caixão com chumbo ajuda a preservar corpo da rainha Elizabeth

Caixão da rainha já chegou à Inglaterra; veja como metal pesado ajuda a conservar corpo da monarca durante todas as celebrações

13 set 2022 - 16h34
(atualizado às 19h01)
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Caixão da rainha Elizabeth II é feito de carvalho inglês e chumbo
Caixão da rainha Elizabeth II é feito de carvalho inglês e chumbo
Foto: Jane Barlow / POOL / AFP

Desde que a rainha Elizabeth II morreu, na última quinta-feira (8), seu corpo também passou a ser levado de lá para cá. Ainda na segunda-feira (12), o caixão da monarca chegou à Catedral de Santo Edígio, na Milha Real (Escócia), onde aconteceu um velório aberto ao público. Já nesta terça (13) o corpo da rainha foi transferido para o aeroporto de Edimburgo e já chegou à Inglaterra. Mas como estão fazendo para preservar o corpo por tantos dias?

A resposta, por mais estranha que pareça, não é o nosso conhecido formol (ou formaldeído), descoberto em 1869. Na verdade, para preservar o cadáver, o segredo é o caixão de carvalho inglês com chumbo, tradição de centenas de anos. O de Elizabeth foi preparado há pelo menos 32 anos e é idêntico aos caixões em que foram sepultados a Princesa Diana e o Príncipe Philip. 

Qual a diferença de um caixão normal e um de chumbo?

O carvalho inglês, presente no caixão da rainha, é um material mais nobre e que está ficando cada vez mais difícil de se encontrar hoje em dia, por isso usa-se mais nos caixões comuns o carvalho americano. 

Os caixões de chumbo são responsáveis por desacelerar a decomposição do corpo, mantendo a umidade fora dele. Gases e eventuais cheiros desagradáveis também se mantêm presos no caixão. Caixões assim eram por muito tempo caros para plebeus europeus e caracterizam uma espécie de “luxo” da coroa britânica. 

Corpo da rainha tem seguido itinerário desde a sua morte
Corpo da rainha tem seguido itinerário desde a sua morte
Foto: Jeff J Mitchell / Getty Images

Essa missão de manter a umidade do lado de fora faz com que o caixão também fique muito mais pesado: para levantá-lo, são necessárias oito pessoas. Os diretores da família real em Londres, Leverton & Sons, disseram que esse caixão foi herdado em 1991, o ano em que começaram a servir a coroa. Não existem informações sobre os criadores dele.

Com a missão de guardar bem os acessórios dentro dele, como a Coroa do Estado Imperial, a tampa do caixão foi especialmente trabalhada. Segundo o jornal "The Times", existe um negócio na cidade de Birmingham que é responsável por fazer as alças de latão no caixão, especialmente criadas para os caixões reais. 

No sepultamento, o cetro (bastão) e o obre (um globo terrestre com uma cruz que simboliza o mundo cristão) também serão colocados em cima do caixão da rainha.

Fonte: Redação Byte
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