Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Estudo mostra evidência de que ser humano chegou às Américas antes do que se pensava

Pesquisa se baseia na análise de objetos triangulares e em forma de gota d'água feitos a partir de ossos de megatérios

13 jul 2023 - 14h29
(atualizado às 17h46)
Compartilhar
Exibir comentários
Estudo mostra evidência de que ser humano chegou às Américas antes do que se pensava
Estudo mostra evidência de que ser humano chegou às Américas antes do que se pensava
Foto: Getty Images

Um estudo publicado nesta semana apresentou evidências de que os seres humanos chegaram à América do Sul muito antes do que se imaginava e conviveram com os extintos megatérios, antepassados das preguiças que tinham quase o tamanho de um elefante.  

A pesquisa foi veiculada em uma publicação de biologia da Royal Society e se baseia na análise de objetos triangulares e em forma de gota d'água feitos a partir de ossos de megatérios, concluindo que esses artefatos foram "modificados intencionalmente antes da fossilização" dos fragmentos ósseos.

"Isso fornece evidências adicionais da contemporaneidade dos humanos e da megafauna e da fabricação humana de artefatos pessoais em restos ósseos de preguiças terrestres", diz o estudo.

Esses objetos foram achados no estado do Mato Grosso há cerca de três décadas e datados entre 25 mil e 27 mil anos atrás, embora "o ceticismo sobre a ocupação humana das Américas antes de 16 mil anos atrás ainda persista".

Durante muito tempo, a teoria dominante foi de que o ser humano chegou ao continente americano por volta de 15 mil anos atrás, antes de que o crescente nível do mar cobrisse a faixa de terra que hoje é o Estreito de Bering, entre Rússia e Alasca, nos EUA.

"Agora temos boas evidências de que precisamos repensar nossas ideias sobre a migração de humanos para as Américas", disse Mírian Liza Alves Forancelli Pacheco, coautora do estudo e arqueóloga da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), citada pela agência Associates Press.

A equipe também inclui pesquisadores de Estados Unidos e França e analisou os objetos para descartar a possibilidade de que os fragmentos de ossos tenham sido alterados por seres humanos milhares de anos após a morte dos animais. "Acreditamos que eram objetos pessoais, possivelmente enfeites", explicou Thaís Rabito Pansani, paleontóloga da UFSCar.

Ansa - Brasil
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade