Ciborgues ganham sexto sentido com união de tecnologia e corpo
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A união da tecnologia com o corpo humano tem dado a algumas pessoas uma espécie de sexto sentido. Projetos de ciborgues - humanos com capacidades sensoriais melhoradas por máquinas - já são realidade e variam de dedos imantizados a mão mecânica que obedece comandos por RFID. Confira cinco projetos que, graças a desenvolvimentos tecnológicos, ampliaram as percepções das pessoas. As informações são do The Verge e do Huffington Post
Foto: Divulgação
A união da tecnologia com o corpo humano tem dado a algumas pessoas uma espécie de sexto sentido. Projetos de ciborgues - humanos com capacidades sensoriais melhoradas por máquinas - já são realidade e variam de dedos imantizados a mão mecânica que obedece comandos por RFID. Confira cinco projetos que, graças a desenvolvimentos tecnológicos, ampliaram as percepções das pessoas. As informações são do The Verge e do Huffington Post
Foto: Divulgação
Neil Harbisson, cofundador da Cyborg Foundation, foi o primeiro ciborgue mundialmente reconhecido oficialmente como tal - pelo governo britânico. O Eyeborg, como se chama, nasceu com acromatopsia, o tipo mais extremo de daltonismo em que o paciente só vê em tons de cinza. Harbisson criou um equipamento que o permite ouvir as cores. Para cada tonalidade há uma nota musical, emitida pelo gadget aos ossos do crânio. Quando o projeto começou, em 2004, um computador na mochila, fones de ouvido e uma câmera compunham o equipamento
Foto: Edson Lopes Jr. / Terra
Moon Ribas, coreógrafa e também cofundadora da Cyborg Foundation, testa um sistema de percepção chamado Extensão Sensorial 360°. O projeto permite que ela perceba a aproximação de objetos que estão atrás dela, funcionando como uma espécie de 'olho nas costas'
Foto: Cyborg Foundation / Divulgação
Os sensores são conectados a brincos que vibram para indicar a aproximação dos objetos - à esquerda e à direita, cada acessório identifica a direção
Foto: moonribas.com / Divulgação
No primeiro protótipo, os brincos serviam para alertar sobre a aproximação, mas também eram equipados com os sensores que percebiam o movimento. Na fase atual, projeto inclui uma unidade sensorial dedicada na parte traseira da cabeça
Foto: moonribas.com / Divulgação
Dann Berg é apenas um dos muitos biohackers que implantou um imã de neodímio na ponta dos dedos, e consegue agora perceber campos magnéticos - além, é claro de atrair objetos metálicos. O imã é um dos que mantem a magnetização por mais tempo, e por isso é usado em HDs de computador e aparelhos sem fio, por exemplo. Segundo Berg, o imã permite que ele sinta como pequenas vibrações vindas do micro-ondas na cozinha, de um metrô passando sob a terra ou de fios de alta tensão no alto dos postes, entre outros
Foto: iamdann.com / Divulgação
Professor da Universidade de Reading, na Inglaterra, Kevin Warwick implantou em 1998 um chip RFID no antebraço. Na época, o equipamento permitia que o docente abrisse portas e controlasse aquecedores e luzes sem levantar um dedo, apenas pela identificação subcutânea do chip. Em 2002, o projeto foi um passo adiante e o chip do pesquisador passou a perceber os movimentos e transmiti-los a um computador
Foto: kevinwarwick.com / Divulgação
Hoje, as informações que o computador recebe do chip RFID de Warwick são enviados a uma mão mecânica, que reproduz os mesmo movimentos
Foto: kevinwarwick.com / Divulgação
Chips de RFID também foram implantadas pelo tecnologista Amal Graafstra em hackers reunidos em uma conferência. Graafstra implanta os identificadores em inúmeras pessoas, de acordo com seu site
Foto: amal.net / Divulgação
O RFID, que pode ser lido a uma certa distância, funciona como uma espécie de identidade digital, e é tido como mais seguro do que a identificação por digitais ou por senhas - embora também possa ser clonado