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Celular

Iphone da Gradiente repercute pelo mundo: "empresa atrevida"

20 dez 2012 - 12h22
(atualizado às 12h23)
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O smartphone com marca iPhone lançado pela fabricante brasileira Gradiente repercutiu mundialmente nesta semana. Sites, jornais e agências de notícias internacionais noticiaram a disputa pela marca iPhone que começa no Brasil entre a Apple, que vende o smartphone com este nome em todo o mundo, e a Gradiente, que têm os direitos de uso do nome "iPhone" no Brasil desde 2008.

Smartphone topo de linha da marca aceita dois chips tela de 3,7 polegadas
Smartphone topo de linha da marca aceita dois chips tela de 3,7 polegadas
Foto: Divulgação

O jornal britânico Daily Mail destacou o "novo iPhone que roda Android": "Empresa brasileira atrevida aproveita status de culto a Apple com gadget de nome semelhante", diz o título da matéria. O texto afirma que, se deixar o nome de lado, "existem poucas semelhanças entre os dois aparelhos".

O aparelho com tela de 3,7 polegadas lançado pela companhia pertence à linha G Gradiente Iphone, com câmera de 5 megapixels e Android 2.3 e preço sugerido de R$ 599. O aparelho aceita dois chips, tem conexão Wi-Fi, 3G e Bluetooth, e cartão de memória de 2 GB. A empresa afirmou em nota que é "detentora exclusiva dos direitos de registro sob da marca IPHONE no País" desde 2008, quando foi garantido o pedido feito em 2000 ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial. O direito vai até 2018, segundo a nota.

O site especializado em tecnologia Engadget brincou que "os advogados cancelam a pausa de Natal" após o lançamento do celular da Gradiente. "Não achamos que muitas pessoas serão enganadas pelo novo, novo iPhonem mas uma coisa que sabemos com certeza é que a Apple não está assustada com uma batalha sobre marca", diz o texto. O site destacou que uma empresa brasileira reivindica a marca iPhone no Brasil, o que chamou de "Trololol". Já o site Übergizmo lembrou que a Apple pode ter dificuldades de recuperar a marca no Brasil, já que o registro da Gradiente foi aberto em abril.

A agência AP destacou que o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (Inpi), que administra o registro de marcas no Brasil, confirmou que a Gradiente fez o pedido da marca antes da Apple e pode usá-la até 2018.

O Wall Street Journal detalha a legislação de marca brasileira, e diz que a disputa legal pode levar anos. "A lei brasileira recompensa o primeiro a chegar, independente de quem usou a marca primeirou ou trouxe mais valor e reconhecimento para a marca", diz. O jornal destacou ainda que a Gradiente enfrentou problemas financeiros em 2008 e está buscando revitalizar sua marca após acordo com credores.

Fonte: Terra
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