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Câmara dos EUA aprova projeto que pode banir o TikTok no país

Na semana passada, o presidente Joe Biden disse que votaria a favor da medida

13 mar 2024 - 13h39
(atualizado às 13h39)
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Resumo
A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei que pode resultar no banimento do TikTok no país. A lei visa proteger a segurança nacional contra riscos apresentados pela empresa chinesa ByteDance, controladora do TikTok.
Foto: Forbes

Em uma votação expressiva, a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta quarta-feira (13) um projeto de lei que pode resultar no banimento do TikTok no país.

A medida, que recebeu amplo apoio de democratas e republicanos, visa proteger a segurança nacional contra potenciais riscos representados por aplicativos controlados por "adversários estrangeiros", como a China.

O projeto, aprovado por 352 votos a 65, determina que o TikTok, controlado pela empresa chinesa ByteDance, tenha um novo dono nos EUA em um período de até seis meses. Caso contrário, a rede social terá que deixar o país. A legislação ainda precisa ser aprovada pelo Senado e sancionada pelo presidente Joe Biden, que já manifestou apoio à medida.

As autoridades americanas alegam que a ByteDance representa um risco à segurança nacional, pois pode fornecer dados de usuários americanos ao governo chinês. A empresa nega as acusações e afirma que os dados dos usuários americanos são armazenados nos EUA e em Cingapura.

O projeto de lei define como "adversário político" qualquer aplicativo operado direta ou indiretamente pela ByteDance ou TikTok, incluindo suas subsidiárias ou sucessores.

A medida também inclui empresas de mídia social controladas por "adversários estrangeiros" que sejam consideradas uma ameaça à segurança nacional.

A decisão da Câmara dos EUA marca um novo capítulo na saga do TikTok no país. Desde o governo do ex-presidente Donald Trump, o aplicativo vem sendo alvo de investigações e medidas restritivas. Em 2020, Trump tentou banir o TikTok, mas perdeu uma série de batalhas judiciais.

Fonte: Redação Byte
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