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A voz será apenas um ruído na rede, diz CEO da Ericsson

Para presidente mundial da Ericsson, o uso de dados abafará o uso de voz nas redes de comunicação

7 nov 2014 - 14h39
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O uso de dados superará a voz, que era o principal produto da comunicação, aponta CEO da Ericsson, Hans Vestberg
O uso de dados superará a voz, que era o principal produto da comunicação, aponta CEO da Ericsson, Hans Vestberg
Foto: Henrique Medeiros / Terra

No futuro próximo, o sistema de telefonia por voz será apenas um “ruído” na rede, disse o presidente global da Ericsson, Hans Vestberg. “O uso de dados superará a voz, que era o principal produto da comunicação”, afirmou o executivo no segundo dia do Ericsson Business Innovation Forum, na última quinta-feira 6.

De acordo com estudo recente conduzido pela Ericsson, já em 2014, o tráfego de dados superou o de voz. São 210 exabytes de voz ante 2.300 exabytes de dados - um exabyte equivale a 1 bilhão de gigabytes. Ainda de acordo com o levantamento, até 2019, 90% da população mundial terá acesso à internet. 

Vestberg foi categórico ao garantir que a empresa não pretende voltar a fabricar aparelhos celulares e que o foco, agora, é ainda o investimento em sistema de rede. "Nós não temos mais smartphones, vamos trabalhar com tecnologias mais importantes”, disse o CEO global da companhia sueca.  

O discurso de Vestberg foi reforçado por Ulf Ewaldsson, diretor de tecnologia da empresa. “Precisamos desenvolver essa tecnologia (de rede) ainda melhor. E o próximo passo é o 5G”, disse Ewaldsson. “Os dados nesta quantidade criam mais dados, é uma camada de dados sobre outra”.

Já para Johan Wil, diretor do segmento de inovação da Ericsson, não apenas o 5G é o futuro. “A rede de quinta geração de internet será muito importante nos próximos anos, mas tem muito por vir. Apenas não quero compartilhar com a mídia mundial”, disse Wil em tom de brincadeira. “Com o 5G poderemos suportar mil vezes o volume de dados”.

Acesso no mundo e no Brasil

Embora na Coreia do Sul, no Japão, na Europa e nos Estados Unidos as conversas sobre a implantação do 5G já estejam mais avançadas, a vice-presidente e responsável pelo departamento da Ericsson Research, Sara Mazur, garante que a tecnologia já está sendo estudada no Brasil.

“Eu não diria que o Brasil e a América Latina estão atrasados em relação ao 5G. Nós já estamos conversando com várias universidades brasileiras e já temos um projeto com uma delas”, disse a executiva ao indicar parceria com a Universidade Federal do Ceara (UFC). O acordo acontece por meio do Grupo de Pesquisa em Telecomunicações Sem Fio (GTEL), que tem 40 pessoas, sendo 8 professores doutores, 24 pesquisadores e 7 engenheiros.

Hans Vestberg pediu ainda que os governos acelerem a modernização de suas legislações para acomodar novas tecnologias e assim azeitar a economia na era digital. Segundo ele, uma rede de banda larga bem distribuída pode aumentar o PIB em 1% e se a rede dobra sua velocidade, o acréscimo é de 0,3%.

Além disso, com a ampliação de 1% da cobertura da rede de banda larga, o ritmo de criação de startups aumenta em 3,8%. “Mas não depende só da internet. Também é preciso melhorar a educação, a infraestrutura e a regulação. É hora dos governos fazerem algo”, disse Vestberg.

O jornalista viajou a convite da Ericsson.

Fonte: Terra
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