A China instalou mais de 10.000 km de tubulações submarinas: o plano é obter sua independência energética por meio do oceano
O objetivo é alcançar 13.000 quilômetros até 2030
Grande parte do fundo do mar está ocupada por extensas estradas que conectam praticamente todos os países. O mapa dos cabos submarinos não para de se expandir e, se a guerra da Ucrânia nos ensinou algo, é que essa é uma infraestrutura essencial. Eles são vitais para os sistemas de comunicação. Ao lado deles, há outro tipo de tubulação: as que transportam combustível e as que permitem conectar toda a infraestrutura energética offshore.
E a China acaba de alcançar um marco em sua rede: o país instalou mais de 10.000 quilômetros de tubulações submarinas com o objetivo de continuar desenvolvendo sua independência energética.
China e o offshore
A China tem um vasto território terrestre, que aproveita com suas enormes "fazendas" solares e a maior hidrelétrica do mundo. Mas, agora, também está desenvolvendo a energia offshore. É ela que permite acessar recursos no mar, como energia eólica marítima, gás natural, energia solar e petróleo.
O país está promovendo megaprojetos como o parque eólico de Chaozhou e usinas solares flutuantes, ao mesmo tempo em que realiza perfurações em busca de petróleo. Trata-se de uma estratégia que responde a dois objetivos: a mencionada independência energética e a descarbonização, apostando nas fontes renováveis. E, para aumentar a capacidade instalada no mar, são necessárias tubulações que façam a conexão com as plantas terrestres.
É aí que entram em cena os mais de 10.000 quilômetros de tubulações que a China instalou nos últimos anos. Somente entre 2021 e...
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