A arma "invisível" do Pentágono não lança mísseis nem dispara nada: seu poder está em manter outros aviões no ar
Estados Unidos enviaram KC-135 Stratotanker para o Oriente Médio como parte de seu reforço aéreo Com mais de 60 anos de serviço, ele continua sendo uma peça-chave na logística militar dos EUA
Embora os holofotes estejam voltados para os bombardeiros B-2, há outras aeronaves que passam praticamente despercebidas no cenário militar: os KC-135 Stratotankers, veteranos com mais de seis décadas de serviço que retornaram à operação no Oriente Médio. Eles foram vistos assim que os Estados Unidos atacaram diversas instalações nucleares em território iraniano, incluindo Fordow, após reforçar sua presença militar na região, em meio à escalada com Israel. Eles não lançam mísseis nem realizam ataques diretos, mas seu papel é essencial: permitem que caças, bombardeiros e aeronaves de reconhecimento sustentem voos prolongados sem pousar.
Na mobilização militar que os Estados Unidos estão realizando no Oriente Médio, o KC-135 Stratotanker não é um mero coadjuvante. Ele faz parte do núcleo logístico que permite que o maquinário aéreo continue operando sem interrupções. De acordo com veículos como Reuters e BBC, pelo menos 30 aviões-tanque foram mobilizados, a maioria deste modelo, para acompanhar caças F-16, F-22, F-35 e outros meios aéreos destacados na região.
Seu papel pode parecer secundário à primeira vista, mas tem implicações estratégicas diretas: ao reabastecer em voo, o KC-135 elimina a necessidade de as aeronaves interromperem sua missão para reabastecer em solo. Isso se traduz em continuidade operacional e maior autonomia tática. E não se limita a apoiar caças, como também apoia bombardeiros, aeronaves de reconhecimento, unidades médicas e, quando necessário, forças ...
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