
A derrota do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) no Conselho de Ética surpreendeu a cúpula do PFL. Até o início da votação, o partido acreditava poder contar com oito a nove votos, e no final teve apenas os cinco do PFL. Sendo que, a rigor, apenas os senadores Waldeck Ornélas (BA) e Paulo Souto (BA) encamparam o voto alternativo. Os outros três senadores do partido - Geraldo Althoff (SC), Francelino Pereira (MG) e Romeu Tuma (SP) - votaram com o relator, fazendo a ressalva de que queriam retirar do texto original a referência à pena de cassação.
O líder do partido, o senador Hugo Napoleão (PI), afirma que a situação é "preocupante". Ele se recusa a assumir que seja desesperadora: "Há luz no túnel. A Mesa pode mudar a pena", afirma o parlamentar.
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