Ex-fumantes correm risco elevado de sofrer infarto ou AVC por mais de 25 anos

Pessoas que fumaram mais de 20 cigarros por dia estão mais propensos a sofrer doenças cardiovasculares

7 nov 2024 - 15h48
Fumante com cigarro na mão
Fumante com cigarro na mão
Foto: Tiago Queiroz/Estadão / Estadão

Uma pesquisa publicada na revista Journal of the American Medical Association, na última sexta-feira, 1º, revelou que um ex-fumante pode levar mais de 25 anos para que os riscos de doenças cardiovasculares, como infarto e acidente vascular cerebral (AVC), se igualem aos de uma pessoa que nunca fumou.

O estudo foi realizado por pesquisadores da Coreia do Sul com base na análise de dados de saúde coletados de 5.391.231 de pessoas do país, entre 2006 e 2019. A maioria era homens com uma idade média de 45,8 anos.

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Também foram consideradas outras informações, como quantos anos tinham os pacientes quando começaram a fumar, quantos cigarros fumavam por dia e quando pararam.

Durante a análise, ex-fumantes “pesados” foram classificados como indivíduos que fumaram mais de oito anos-maço, ou seja, 20 maços por dia durante oito anos.

No estudo, concluiu-se que esses pacientes possuem um risco de doenças cardiovasculares equivalente ao de pessoas que continuam fumando e que os riscos de AVC ou infarto em um ex-fumante “pesado” só desaparecem em mais de 25 anos.

Já em comparação com os ex-fumantes “leves”, os que fumaram menos de oito anos-maço, conseguem equiparar as chances de desenvolver doenças cardiovasculares com as de uma pessoa que nunca fumou pouco após largarem o vício.

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Fonte: Redação Terra
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