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Ebola: organizações humanitárias somam esforços no oeste africano

10 abr 2014 - 19h38

Várias organizações humanitárias anunciaram nesta quinta-feira a intensificação de seus esforços de prevenção e luta contra a epidemia de febre Ebola no oeste da África, principalmente na Guiné, país mais afetado.

A maior parte dessas organizações possuem equipes mobilizadas na Guiné, onde 101 pessoas morreram nos 157 casos de febre hemorrágica registrados desde janeiro, particularmente no sul, epicentro da epidemia que atingiu Conacri, a capital.

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Dos 157 casos, 67 foram confirmados como devidos ao vírus Ebola, altamente contagioso, que se propagou para a vizinha Libéria, com cinco casos confirmados.

Outros casos suspeitos foram registrados em Serra Leoa e no Mali, mas os testes para o vírus Ebola deram resultado negativo.

Em diferentes comunicados, a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), a Cruz Vermelha e a Ação contra a Fome (ACF) divulgaram suas novas medidas contra a epidemia.

O Unicef aplica "estratégias de comunicação adaptadas à cultura local para que o vírus Ebola seja identificado, no âmbito de comunidades de base, em sete países de risco ou já afetados da África Ocidental", indicando a utilização de panfletos, "programas de rádio, programas de televisão e campanhas de porta em porta".

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O objetivo é "atingir o maior número de pessoas possível, transmitir as informações nas línguas locais e salvar vidas", porque "a maior parte das pessoas nesta parte do mundo nunca ouviu falar do vírus Ebola", descoberto em 1976 na República Democrática do Congo (RDC, antigo Zaire), ressaltou o doutor Guido Borghese, do Unicef.

A OMS deve começar uma primeira sessão de capacitação destinada a 70 pessoas na capital guineana. Formações sobre o controle das infecções que já ocorrem desde a última terça-feira no hospital Donka devem ser estendidas a outros centros médicos.

A Cruz Vermelha francesa anunciou o envio de "uma primeira equipe de atendimento urgente" à Guiné para ajudar seu braço guineano.

Segundo a entidade, trata-se de uma equipe "multidisciplinar médica e especializada em água e serviços sanitários" formada por voluntários franceses da Cruz Vermelha canadense e da ONG Women and Health Alliance International.

"A missão da equipe, concentrada no sudeste do país, em Guéckédou e Macenta, é supervisionar e formar 150 voluntários da Cruz Vermelha guineana para dar continuidade às missões feitas no país", explicou.

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A ACF "prevê a distribuição de cloro e sabão, assim como o reforço dos dispositivos que ajudem na higiene das mãos nas escolas" na Guiné.

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