Exercícios pélvicos são aliados em casos de ejaculação precoce

A atividade feita por 12 semanas consecutivas mostrou efeitos benéficos para os homens

16 abr 2014 - 15h23
<p>Mais de 40% dos homens sofrem do mal em algum momento da vida</p>
Mais de 40% dos homens sofrem do mal em algum momento da vida
Foto: Getty Images

Uma nova pesquisa sugere que os exercícios para o assoalho pélvico podem ajudar homens que sofrem com a ejaculação precoce. As informações são do Daily Mail. O estudo italiano mostra que este tipo de atividade, feita por 12 semanas consecutivas, tem efeitos benéficos.

Os exercícios focados na região são utilizados com frequência por homens com incontinência, especialmente depois de cirurgias como, por exemplo, para o câncer de próstata.

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Anteriormente, eles já haviam sido testados com relação à impotência, mas esta é a primeira vez em que são utilizados em casos de ejaculação precoce. Um grupo de 40 homens entre 19 e 46 anos que sofrem da condição foi treinado para exercitar os músculos do assoalho pélvico em um período de 12 semanas.

No início do experimento, a média de tempo até a ejaculação era de 31,7 segundos. Depois de 12 semanas de teste, este tempo aumentou para 146,2 segundos (2 minutos e 26 segundos), ou seja, mais do que quatro vezes. Do total de participantes, 33 mostraram evolução positiva durante o período.

Além disso, 13 homens continuaram a participar do estudo por mais seis meses, e confirmaram que mantiveram o tempo de ejaculação prolongada.

Mais de 40% dos homens sofrem do mal em algum momento da vida. Na maioria dos casos, a causa é a simples incapacidade de controlar a resposta ejaculatória. “Alguns podem ter terminações nervosas mais sensíveis, mas o estresse e a pressão podem tornar o problema pior”, explica Wendy Hurn, urologista da Bristol Royal Infirmary.

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Para o professor Carlo Bettocchi, da European Association of Urology, o método é muito bem-vindo porque permite que os homens superem o problema por meio dos próprios esforços. “Eles terão benefícios psicológicos adicionais”, acrescenta o especialista.

Fonte: Terra
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