Conheça 5 erros comuns que muitas pessoas cometem ao tentar tratar a queda de cabelo

A queda de cabelo costuma gerar preocupação e, muitas vezes, leva pessoas a buscarem qualquer tipo de solução rápida. Veja 5 erros comuns a esse respeito.

11 dez 2025 - 08h03

A queda de cabelo costuma gerar preocupação e, muitas vezes, leva pessoas a buscarem qualquer tipo de solução rápida. Nesse processo, a adoção de muitos cuidados inadequados acabam ocorrer sem orientação correta. Por isso, o resultado, em vários casos, é o agravamento do problema ou o atraso no diagnóstico de algo mais sério.

Ao observar fios no travesseiro, no ralo do chuveiro ou na escova, parte das pessoas recorre a produtos, dicas de internet e mudanças de rotina sem entender a causa real da queda capilar. Assim, esse comportamento favorece erros repetidos, que dificultam o tratamento e podem comprometer a saúde dos cabelos e do couro cabeludo.

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A queda de cabelo pode relacionar-se a fatores hormonais, genéticos, emocionais, nutricionais ou até a doenças autoimunes e infecciosas – depositphotos.com / IgorVetushko
A queda de cabelo pode relacionar-se a fatores hormonais, genéticos, emocionais, nutricionais ou até a doenças autoimunes e infecciosas – depositphotos.com / IgorVetushko
Foto: Giro 10

Queda de cabelo: por que entender a causa é tão importante?

A queda de cabelo pode relacionar-se a fatores hormonais, genéticos, emocionais, nutricionais ou até a doenças autoimunes e infecciosas. Por isso, tentar tratar o problema apenas com cosméticos ou truques caseiros costuma ser insuficiente. Afinal, sem identificar a raiz da questão, qualquer estratégia tende a ser paliativa.

Profissionais da área de saúde costumam reforçar que o cabelo é um reflexo do estado geral do organismo. Em muitos casos, a queda de fios funciona como um sinal de alerta para algo que está acontecendo internamente. Por isso, ignorar esse aviso ou mascará-lo com soluções rápidas é um dos erros mais frequentes.

1. Automedicação e uso aleatório de suplementos para queda capilar

Um dos equívocos mais comuns no tratamento da queda de cabelo é iniciar o uso de remédios, loções ou suplementos por conta própria. Há uso frequente sem avaliação individual de produtos com minoxidil, finasterida, hormônios ou fórmulas capilares encontradas em redes sociais.

Esse tipo de automedicação pode trazer riscos, como efeitos colaterais, interações com outros medicamentos e uso prolongado sem necessidade. Além disso, suplementos vitamínicos para cabelo, quando ingeridos sem exames, podem ser inúteis ou até prejudiciais. Deficiências nutricionais precisam ser identificadas com exames específicos, e não apenas deduzidas.

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  • Uso de medicamentos sem receita adequada.
  • Suplementos com doses muito altas de vitaminas.
  • Falta de acompanhamento para avaliar resultados e segurança.

2. Acreditar que todo tipo de queda de cabelo é igual

Outro erro recorrente é tratar toda queda capilar como se tivesse a mesma origem. Existem vários tipos de alopecia, como a androgenética, a areata, a telógena e as relacionadas a traumas físicos ou químicos. Cada uma demanda uma abordagem específica.

Ao assumir que todo caso se resolve com xampu antqueda ou tônico fortalecimento, muitas pessoas perdem tempo e deixam de iniciar um tratamento direcionado. Ainda é comum ignorar sinais associados, como falhas localizadas, afinamento progressivo dos fios, coceira intensa ou descamação excessiva do couro cabeludo.

  1. Não diferenciar rarefação dos fios de queda temporária.
  2. Desconsiderar histórico familiar de calvície.
  3. Tratar alopecia inflamatória como se fosse apenas oleosidade.

3. Exagero em tratamentos caseiros e receitas da internet é seguro?

O uso de misturas caseiras para tratar a queda de cabelo se popularizou ainda mais com redes sociais e fóruns. Aplicações de óleos em excesso, uso de alimentos diretamente no couro cabeludo e misturas com substâncias ácidas ou irritantes são exemplos observados com frequência.

Essas práticas podem causar alergias, inflamações e obstrução dos folículos, além de modificar o pH da pele. Em alguns casos, o couro cabeludo fica mais sensível, levando a coceira, ardência e aumento da queda. Muitas dessas receitas não têm comprovação científica e são replicadas apenas com base em relatos isolados.

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  • Aplicar substâncias sem saber se são comedogênicas.
  • Usar produtos destinados ao corpo ou rosto na cabeça.
  • Manter misturas por horas sob toucas plásticas, sem ventilação.
Adiar a avaliação com médico ou outro profissional habilitado é um erro que se repete em muitos casos de queda de cabelo – depositphotos.com / Kinderkz
Foto: Giro 10

4. Negligenciar hábitos diários que afetam a queda de cabelo

Enquanto se investe em produtos específicos, muitas pessoas continuam repetindo hábitos que favorecem a perda de fios. Penteados muito apertados, uso constante de chapinhas e secadores em temperatura elevada e procedimentos químicos sucessivos são fatores que contribuem para a fragilização do cabelo.

Além disso, sono insuficiente, alimentação desequilibrada, consumo excessivo de álcool e altos níveis de estresse têm impacto direto no ciclo de crescimento capilar. Quando esses pontos são ignorados, qualquer tentativa de tratamento da queda capilar fica comprometida, mesmo com bons produtos.

  1. Reduzir apenas o dano estético, sem mudar a rotina diária.
  2. Não proteger os fios do calor térmico.
  3. Subestimar o papel do estresse e da saúde mental.

5. Adiar a consulta com especialista e confiar apenas em cosméticos

Adiar a avaliação com médico ou outro profissional habilitado é um erro que se repete em muitos casos de queda de cabelo. Há quem passe anos testando cosméticos, xampus, ampolas e tratamentos em salão sem buscar diagnóstico formal. Em quadros progressivos, esse atraso pode resultar em perda definitiva de folículos.

O atendimento especializado permite identificar a causa, solicitar exames e indicar terapias adequadas, que podem incluir medicamentos tópicos ou orais, procedimentos no couro cabeludo e mudanças de rotina. Cosméticos de qualidade têm seu papel, mas não substituem uma investigação bem conduzida quando a queda é persistente ou intensa.

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Ao evitar esses cinco erros comuns e priorizar informação confiável, acompanhamento profissional e cuidados diários coerentes, a pessoa tende a lidar com a queda capilar de forma mais segura e organizada, aumentando as chances de preservar os fios e a saúde do couro cabeludo a longo prazo.

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