Pets também ficam resfriados: saiba como cuidar do seu animal de estimação no frio

No inverno, cães e gatos também sofrem com o frio e podem desenvolver doenças respiratórias; veterinário orienta como identificar sintomas

30 jul 2025 - 04h59
Foto: Getty Images

Com a chegada do inverno, os cuidados com cães e gatos precisam ser redobrados. As baixas temperaturas não afetam apenas os humanos — os pets também podem sofrer com o frio e desenvolver problemas respiratórios, como resfriados.

Espirros, tosse, olhos lacrimejantes, cansaço fora do comum e até dificuldade para respirar são sinais de alerta de que algo não vai bem com seu bichinho.

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Muita gente acredita que o pelo dos animais funciona como um casaco natural, mas isso nem sempre é suficiente. Filhotes, animais idosos, de pelo curto ou com doenças crônicas são os mais vulneráveis nessa época do ano.

Entre os cães, uma das doenças mais comuns no frio é a traqueobronquite infecciosa, conhecida como “tosse dos canis”. Já os gatos costumam ser afetados por infecções respiratórias causadas por vírus, como o herpesvírus felino e o calicivírus.

Segundo Bruno Divino, diretor do Hospital Veterinário do UniArnaldo Centro Universitário, de Belo Horizonte, os tutores devem observar com atenção qualquer alteração no comportamento do animal. 

“Os primeiros sintomas muitas vezes são leves, mas se forem ignorados, podem evoluir para quadros mais graves, como pneumonia. É importante não subestimar sinais como espirros, secreção nasal ou sonolência”, alerta.

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Enquanto aguarda atendimento, o tutor pode adotar alguns cuidados em casa: manter o animal aquecido, com cobertores ou roupinhas próprias, evitar banhos (principalmente com água fria) e jamais medicá-lo com remédios humanos, como antigripais ou analgésicos — esses produtos podem ser tóxicos e agravar o quadro.

Os gatos, em especial, exigem atenção redobrada. Por instinto, costumam esconder quando estão doentes, o que pode dificultar o diagnóstico. Se o animal estiver mais isolado, escondido ou espirrando com frequência, vale acender o sinal de alerta. Em gatos gripados, a recusa alimentar pode se tornar um risco ainda maior, principalmente se o pet já tiver algum problema de saúde pré-existente.

Para evitar complicações, a prevenção continua sendo a melhor estratégia. De acordo com Bruno Divino, manter as vacinas em dia — principalmente a múltipla para os felinos e a vacina contra a tosse dos canis para os cães — é fundamental. Além disso, é importante garantir um ambiente confortável e seguro durante o inverno.

Dicas para proteger o pet do frio:

  • Mantenha o ambiente aquecido, com caminhas elevadas, mantas e cobertores;
  • Evite que o animal durma diretamente no chão gelado;
  • Dê preferência para banhos em horários mais quentes e seque bem o pet;
  • Redobre a atenção com animais idosos ou com doenças crônicas.

Se o animal apresentar febre alta, secreção amarelada, respiração difícil ou deixar de comer por mais de um dia, é hora de procurar atendimento veterinário com urgência. Nesses casos, o diagnóstico precoce e o início rápido do tratamento aumentam muito as chances de recuperação.

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No frio, além de roupas e cobertas, o que mais aquece o pet é o cuidado atento do tutor. Estar presente, reconhecer os sinais e agir com responsabilidade pode fazer toda a diferença para garantir a saúde e o bem-estar dos nossos companheiros de quatro patas.

Fonte: Terra Content Solutions
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