Feng shui: o ano só será novo para quem não tiver medo de arriscar

10 jan 2014 - 09h55
Foto: Getty Images

Comecei meu ano profissional atendendo uma moça que vou chamar de Maria pelo coaching holístico. Ela veio trabalhar uma meta específica: conseguir um novo emprego.

Só que ela não estava indo bem nas entrevistas por um problema muito comum em várias áreas da vida pessoal e profissional: medo. No caso da Maria, como estava há muito tempo sem trabalhar, ela já tinha vários tipos de medos, como o de ficar sem dinheiro, de fracassar, de ficar sozinha e do futuro.

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Claro que no caso da Maria as sessões do coaching poderiam ajudá-la em conjunto com uma terapia para superar estes medos tão aprofundados. Mas podemos usar o caso dela para falar de medos mais simples ou corriqueiros que fazem as pessoas desistirem de algo que muito querem.

Quem nunca deixou de falar com alguém como medo de ser rejeitado? Quem já ficou sem declarar seu amor por alguém com medo de levar um fora? Ou até mesmo medo tentar um novo emprego achando que não vai conseguir ou que não esta preparado? Medos bloqueiam, paralisam e faz as pessoas perderem oportunidades.

Queremos tanto mudanças em nossas vidas que ficamos muitas vezes ansiosos. Mas ficamos também muita vezes com duplo medo: ou que não vamos conseguir ou na dúvida sobre como vamos reagir após a mudança. Isso é sofrer nos dois lados de uma situação.

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Se for verdade o ditado que diz “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”, então é melhor ir atrás dos seus sonhos e metas, com medo ou não, e ver os resultados.

No fundo, o medo de algo é bom porque faz com que analisemos melhor uma situação, caminho, meta ou desejo que queremos ter ou alcançar. No entanto, o medo que paralisa ou causa doenças é prejudicial.

O medo é uma sensação que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente  como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo. Medo é uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental que gera uma resposta de alerta no organismo. A reação inicial dispara uma resposta fisiológica que libera hormônios do estresse, preparando o indivíduo para lutar, fugir ou paralisar.

A resposta anterior ao medo é conhecida por ansiedade . Na ansiedade, tememos antecipadamente o encontro com a situação ou objeto que possa causar algum mal. Sendo assim, é possível se traçar uma escala de graus de medo, no qual, o máximo seria o pavor e, o mínimo, uma leve ansiedade.

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O medo pode se transformar em uma doença (a fobia) quando passa a comprometer as relações sociais e a causar sofrimento psicológico. Em geral, tudo que é novo pode gerar um pouco de ansiedade e medo antes de decidir qual caminho irá seguir.

É muito comum também pessoas ficarem em dúvida ou meio paralisadas em inpicio de ano ou perante as oportunidades na vida com medo do novo.

Aí acontece um nó muito estranho. As pessoas querem uma vida nova, um ano novo, novas oportunidades e desafios, só que não fazem nada para alcançar ou têm medo do novo. O medo paralisa ou faz as pessoas abandonarem as novidades.

Neste ponto, sempre falo que “quem não arrisca não petisca”. Não se pode realizar ou conseguir  algo sem correr riscos. Arriscar oferece duas possibilidades ou resultados: ou ganha o que almeja ou ganha experiência. E o melhor de tudo, é importante saber que você tentou.

Se quer um ano novo,  arrisque com ou sem medo.

Ficou com dúvida? Quer saber mais sobre o trabalho de Franco Guizzetti ou entrar em contato com ele, clique aqui.

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Fonte: Especial para Terra
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