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Iluminar

18 jan 2019 - 09h00

É frase conhecida, muito lembrada, citada, famosa. Goethe – autor do Fausto, síntese de uma visão-de-mundo, uma época –, dos mais importantes poetas da Humanidade, no leito de morte clamou: “Luz! Luz! Mais luz!”  

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Foto: iStock

No universo botânico, bem variado, as plantas vão das bromélias aos cactos – mais ou menos hidrófilas, precisando de maior ou menor quantidade de água para seguirem suas vidas e processos homeostáticos –, no terreno espiritual o mesmo se passa.

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Temos, das bromélias aos cactos, do molhado ao seco, uma gama de possibilidades metafóricas. A diferença é que a necessidade não é mais de água, mas da tal Luz almejada por Goethe: energia que impulsiona e anima nossa jornada. 

A variação de grau da presença de Luz espiritual, desequilíbrio de necessidades e repertório, cria enormes conflitos e desentendimentos. 

Para alguns, o pavio arde em máxima verdade, fulgurando. Gente que emana gigante quantidade de amor e concebe o mundo e a vida como uma possibilidade intensa de troca, pródiga em potência plena. 

Outros, pouco mais do que bruxuleante bico de gás, tênue lanterna, elusiva. Demandam e distribuem em troca apenas uma baça e fraca luminosidade. Útil é claro, mas, diáfana, nada esplendorosa ou ofuscante como daqueles primeiros, que podemos chamar de “seres de grande luz”.

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O convívio e interação entre os extremos desses grupos – e os de tatos graus intermediários – pode ser fonte de confusão. Gente mais generosa (acesa) subentende como natural à sua capacidade de doar, igual elevada possibilidade de receber. 

O mesmo se repete entre os que economizam (apagadinhos). Como receberei (avaliam, pessimistas de antemão) quase nada, também a minha doação será – pelo menos nessa relação ou situação de vida – a menor possível, a mais racional e menos onerosa. 

Essas diferenças de altitude, claro, são fontes de sofrimento. A esposa que se atirou de cabeça e teve como retorno dor e frustração. O namorado que se dedicou por completo e não foi minimamente respeitado e valorizado. Inúmeros desequilíbrios do campo profissional, familiar, relações de amizade... ufa! A lista dos desencontros, como indica correto Vinícius de Moraes, é bem maior do que a dos encontros. 

Aqui se revela uma das mais importantes tarefas para quem trabalha com Espiritualidade. Tapar os buracos do caminho, minimizar os degraus, alisar as diferenças, homogeneizar os acidentes, criar condições de tráfego menos trepidantes, suavizar o trânsito pelos irregulares terrenos de injustiça que acabamos todos precisando trilhar. 

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Fonte: Marina Gold
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