Se, ao invés de euforia, você sente cansaço, irritação ou tristeza em Dezembro, saiba que não está sozinho. Especialistas chamam a condição de "Dezembrite" ou Síndrome do Fim de Ano. Isso por que, o final de ano é o momento em que a pressão para "ser feliz" colide com a realidade da vida, gerando uma exaustão emocional profunda.
Nesse sentido, entenda o que pode desencadear a síndrome e, principalmente, como proteger sua mente e sua energia para virar o ano bem.
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Dezembrite: por que essa época "pesa" tanto?
Segundo psicólogos, o fim de ano atua como um "gatilho" potente por três motivos principais:
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Cobrança da felicidade: existe uma "obrigação social" de estar alegre. Dessa maneira, quando sua realidade interna (tristeza, luto, cansaço) não se relaciona com a externa (luzes, festas), surge a sensação de inadequação.
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Luto do que faltou: o Natal é uma data de "presenças". Por outro lado, por conta disso, pode ocorrer um realce das ausências. Nesse sentido, aquela cadeira vazia na mesa ou a meta que não foi batida em 2025 ganham um peso maior.
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Maratona de encerramento: a sensação de que o mundo vai acabar dia 31 gera uma pressa psíquica. É comum a sensação de querer resolver em uma semana o que não fizemos em 12 meses.
Guia de sobrevivência energética para o final de ano
Por fim, para passar por essa fase sem surtar, o segredo é o limite.
1. Diga "NÃO" sem culpa: você não precisa ir na festa da firma, no amigo secreto das tias e no jantar dos vizinhos. Escolha onde sua presença é realmente necessária e corte o resto. Sua bateria social é valiosa, portanto, economize-a.
2. A técnica da "bolha de observação": caso precise estar em uma ceia com parentes tóxicos ou que te cobram de forma incansável ("e os namoradinhos?", "e o concurso?"), imagine-se dentro de uma bolha transparente. De lá, você vê e ouve tudo, mas a energia negativa se mantém para fora e não lhe toca. Além disso, priorize respostas básicas e não engaje em discussões.
3. Ritualize o seu luto (se houver): se a tristeza é por alguém que partiu, não finja que nada aconteceu. Dessa maneira, acenda uma vela branca, faça uma oração e dedique 5 minutos para honrar essa saudade antes da festa. Dar espaço para a dor evita que ela exploda na hora da ceia.
4. O Natal possível é o melhor Natal: abandone a ideia de perfeição. Ou seja, se não deu para comprar presentes caros, tudo bem. Se a comida queimou, não tem problema. A vida real é imperfeita, portanto, foque no "estar presente" e não no "dar presentes".