Salmão de cativeiro pode conter mais metais pesados
Salmão de cativeiro pode conter mais metais pesados
Foto: Freepik

O salmão é um peixe apreciado pelo sabor suave, pela versatilidade na cozinha e por ser um alimento saudável. Rico em ômega-3, vitaminas do complexo B e proteínas de alta qualidade, o peixe virou sinônimo de dieta equilibrada. No entanto, nos últimos anos, uma dúvida passou a circular com frequência: o salmão de cativeiro é mais tóxico? 

"O salmão de cativeiro não é considerado tóxico, ele pode conter mais contaminantes ambientais, como metais pesados e dioxinas do que o salmão selvagem. Isso ocorre por causa do ambiente controlado, da alimentação artificial e, em alguns casos, do uso de antibióticos", explica Vanessa Giglio, nutricionista clínica funcional e nutrigenômica.

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Apesar disso, a especialista explica que a produção de salmão em cativeiro tem melhorado significativamente, com práticas mais sustentáveis e controle de qualidade. 

Qual é a forma mais segura de consumir salmão?

A forma mais segura envolve três fatores:

  1. Procedência confiável
  2. Preparo adequado
  3. Frequência equilibrada.

"Prefira salmões com certificação de qualidade, vendidos por empresas que informam claramente a origem do produto. Evite consumi-lo cru com frequência (como no sashimi ou sushi), a não ser que seja salmão congelado a -20 °C por no mínimo 7 dias, o que reduz o risco de parasitas", orienta a nutricionista.

Ela ainda recomenda cozinhá-lo até atingir temperatura interna segura, que também minimiza riscos microbiológicos.

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