Sena, chimpanzé mais idoso do Brasil, morre aos 67 anos em zoológico de Recife

De acordo com o zoológico, em agosto ele completaria 68 anos

21 jun 2025 - 17h56
(atualizado às 20h11)
Resumo
Morreu aos 67 anos o chimpanzé Sena, morador do Zoológico do Parque Dois Irmãos, no Recife, símbolo de resistência e cuidado, após 53 anos no local desde seu resgate de um circo.
Sena, chimpanzé mais idoso do Brasil, morre aos 67 anos em zoológico de Recife
Sena, chimpanzé mais idoso do Brasil, morre aos 67 anos em zoológico de Recife
Foto: Reprodução/Instagram:@parquedoisirmaospe

O chimpanzé Sena, que habitava havia mais tempo o Zoológico do Parque Estadual de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife, morreu neste sábado, 21, aos 67 anos. De acordo com o zoológico, em agosto ele completaria 68 anos.

Sena vivia no local desde 1972, quando foi acolhido pelo parque após ter sido resgatado de um circo. "De lá pra cá, se tornou parte da nossa história, da nossa família e do coração de gerações que cresceram conhecendo seu jeito carismático e cheio de personalidade. Sena foi mais do que o chimpanzé mais idoso do Brasil. Foi símbolo de resistência, afeto e conexão entre pessoas e animais. Ao longo desses 53 anos conosco, sua presença encantou, ensinou e inspirou", publicou o zoológico.

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De acordo com a equipe que cuidava do animal, a expectativa média de vida de um chimpanzé varia entre 40 e 50 anos, mas, em casos excepcionais, alguns indivíduos podem ultrapassar os 60 anos. "Chegar aos quase 68 anos, como Sena, é um marco raro e admirável, que reflete não só sua força, mas também todo o cuidado que recebeu ao longo de sua vida", destacou o parque.

Em maio deste ano, Sena passou por um manejo clínico de alta complexidade, quando foram identificados problemas de saúde associados à idade avançada. Desde então, ele vinha recebendo cuidados paliativos.

O zoológico se despediu do chimpanzé com uma mensagem carinhosa. "Hoje, compartilhamos com carinho e gratidão que Sena nos deixou. Segue agora sua jornada na memória e no legado que construiu dentro do Parque. Seu olhar, suas expressões e sua história seguem vivas em cada pessoa que teve o privilégio de conhecê-lo e aprender com ele. Sena seguirá para sempre como parte essencial da história do Parque Dois Irmãos".

Fonte: Redação Terra
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