São Paulo tem previsão de temporais nos próximos dias; saiba como se proteger

Pancadas de chuva são comuns durante o Verão; o Terra reuniu junto à Defesa Civil dicas e direcionamentos para não se colocar em risco

6 nov 2024 - 05h01
Alagamento atinge a esquina das ruas General Jardim com a Amaral Gurgel, no centro de São Paulo.
Alagamento atinge a esquina das ruas General Jardim com a Amaral Gurgel, no centro de São Paulo.
Foto: Tiago Queiroz/Estadão / Estadão

A semana na capital paulista e na Grande São Paulo será chuvosa e com temperatura amena, aumentando o risco de alagamentos e deslizamentos em áreas mais vulneráveis, como prevê o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo. 

Portanto, é importante que a população saiba como proceder quando se deparar com situações como essa que podem causar danos físicos ou até levar à morte. Diante da iminência desses perigos, você sabe o que fazer em alguns cenários caso você esteja na rua, dentro de um carro ou até mesmo em sua casa? 

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O Terra conversou com o capitão da Polícia Militar e porta-voz da Defesa Civil Estadual de São Paulo, Roberto Farina, que apontou diversas medidas de segurança. 

São Paulo entra em estado de atenção para alagamentos durante chuva
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Abrigo seguro

O capitão afirma que a primeira coisa a fazer ao se deparar com o tempo instável, ou até mesmo uma tempestade repentina, é não se expor ao risco, e evitar sair de casa em momentos assim.

Caso a pessoa esteja em um veículo, busque parar e se abrigar em outro lugar seguro.

“Evitar áreas de alagamento, então, se ela perceber que ela está em um ponto que começa a encher de água ali, ou a água está um pouco mais alta e ela tem que passar por aquela via, de preferência que ela não enfrente essa passagem. Muitas vezes, não se sabe o que tem escondido naquela lâmina de gua. Se tem algum buraco, se tem algum bueiro sem tampa, ou aquilo pode fazer com que o carro pare, aquela água pode subir e gerar um problema maior”, explica. 

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Além do mais, ele reforça que ficar dentro do carro pode trazer o risco de queda de árvores e postes sobre ele. Em caso de postes de energia, o perigo é ainda mais, pois fios podem energizar o automóvel. 

A orientação do abrigo é a mesma para pedestres. “Uma lâmina de água de 15 centímetros de altura pode arrastar uma pessoa e 30 centímetros pode arrastar um carro”, ressalta.

O ideal é sempre procurar abrigo em uma edificação, uma área de alvenaria, seja residência ou comércio, e aguardar que a chuva passe. Nunca arrisque. “A gente, por exemplo, tem diversos registros de pessoas que acabaram enfrentando a força das águas e acabaram falecendo, devido à questão das enxurradas, que é uma ocorrência de percepção de risco”. 

O abrigo próximo a árvores deve ser evitado nesse contexto, pois elas podem cair ou até serem atingidas por raios, o que torna ainda mais perigoso a situação.

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Cidades afetadas pelas chuvas da última sexta-feira poderão ter acesso a dados do centro de controle operacional da Enel, determina TCU.
Foto: Werther Santana/Estadão / Estadão

E dentro de casa?

Quando a chuva começa, principalmente em áreas consideradas de risco, geralmente próximo a morros e encostas, é importante que os moradores estejam atentos aos sinais que podem surgir durante a chuva ou após a chuva. São eles:

  • Água barrenta com folhagem saindo do topo do morro pode ser indício de movimentação de solo ou de iminência;
  • Muro embarrigado, o que pode caracterizar uma pressão por parte do solo, o empurrando;
  • Trincas em paredes e solo;
  • Janelas emperradas; 
  • Árvores e postes inclinados próximo à residência.

“É importante que as pessoas saiam da residência, procurem um local seguro e liguem para a Defesa Civil através do número 199, ou se tiver uma situação de emergência, para o Corpo de Bombeiros através do número 193, ou para a Polícia Militar, pelo 190”.

A Defesa Civil Estadual de São Paulo divulga alerta sobre o tempo por meio de site e do Instagram. A população também pode procurar pelo canal da Defesa Civil pelo Whastapp no número (61) 2034-4611.

Fonte: Redação Terra
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