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O rio infernal da Amazônia: suas águas chegam a 100 ºC, matam animais em segundos e origem do calor ainda é um mistério

Localizado no Peru, Shanay-Timpishka atinge até 99 ºC e serve como laboratório natural para estudar o impacto do calor extremo na vegetação

2 set 2025 - 12h12
(atualizado em 3/9/2025 às 16h18)
Foto: Xataka

A natureza é cheia de fenômenos impressionantes e nem todos são inofensivos. Um deles está na Amazônia peruana, onde corre o Shanay-Timpishka, considerado o rio mais quente do mundo. Conhecido popularmente como Rio Fervente do Amazonas, suas águas podem alcançar quase 100 ºC, temperatura capaz de matar animais em poucos segundos.

Mas será que isso é mesmo verdade? Durante séculos, o rio foi retratado em lendas indígenas, que o associavam a um espírito em forma de cobra gigante, e também em relatos de exploradores espanhóis. Como não há vulcões próximos, muitos acreditavam que tudo não passava de mito criado para assustar visitantes. A surpresa veio quando um geólogo investigou essa história e comprovou a existência do rio.

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A existência do rio foi comprovada cientificamente

Em 2011, o geólogo peruano Andrés Ruzo decidiu investigar o rio que conhecia desde criança por relatos do avô. Após obter autorização de comunidades locais, já que é "protegida" por povos indígenas, Andrés percorreu mais de seis quilômetros do curso d'água e mediu temperaturas médias de 86 ºC, chegando a 99 ºC em alguns trechos.

Os estudos do geólogo confirmaram que o Shanay-Timpishka é o rio mais quente do planeta fora de regiões vulcânicas, um fenômeno geotérmico curioso, cuja origem ainda não é totalmente explicada pela ciência. Uma das hipóteses trazidas pelo geólogo é que a água pode vir das geleiras dos Andes, infiltrando-se profundamente no subsolo antes de ser aquecida e ressurgir fervente na ...

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