Imagem áerea mostra a extensão do incêndio na reserva ecológica
Foto: Henrique Ilha/ICMBio
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O incêndio na Estação Ecológica do Taim teve início na terça-feira e até a noite desta quarta não havia sido controlado
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Pelo menos 700 hectares do parque já haviam sido atingidas pelas chamas
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A suspeita é que um raio tenha provocado o incêndio. O Taim abriga grande diversidade de mamíferos e aves
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Nesta quinta, incêndio já havia queimado mais de 1,4 mil hectares, segundo estimativa do ICMBio
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Nesta quinta, incêndio já havia queimado mais de 1,4 mil hectares, segundo estimativa do ICMBio
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Nesta quinta, incêndio já havia queimado mais de 1,4 mil hectares, segundo estimativa do ICMBio
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Nesta quinta, incêndio já havia queimado mais de 1,4 mil hectares, segundo estimativa do ICMBio
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Segundo estimativas do Instituto Chico Mendes, 2 mil hectares da Estação Ecológica do Taim, no sul do Rio Grande do Sul, foram atingidas pelo incêndio
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Nesta sexta-feira, equipes auxiliavam por terra no combate as chamas
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O fogo teve início na terça-feira e a dificuldade de acesso ao local das chamas prejudicou a ação dos ambientalistas
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Funcionários da estação e voluntários pegavam água do próprio local para combater o fogo
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O local é abrigo de dezenas de mamíferos, como as capivaras
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A reserva também é conhecida pela diversidade de aves e ecossistemas com grande valor ecológico para pesquisas
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Em 2008, outro incêndio de grandes proporções atingiu o parque
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Um incêndio de grandes proporções já atingiu mais de 700 hectares da Estação Ecológica do Taim, na região sul do Rio Grande do Sul. De acordo com o coordenador do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), Henrique Ilha, até as 20h desta quarta-feira as chamas não haviam sido controladas.
A suspeita é que um raio tenha provocado o fogo na terça-feira, já que atingiu uma região de difícil acesso. "É um banhado com palha muito alta. Não temos acesso por barco, nem por carro", disse o coordenador da reserva. Segundo ele, a única forma de combater as chamas é por meio de aeronaves.
Dois aviões agrícolas, com capacidade para 600 litros cada, foram cedidos por uma empresa para atuar no incêndio nesta quarta-feira. Amanhã, observa Henrique Ilha, mais duas aeronaves vão auxiliar no serviço, cada uma comportando 2 mil litros.
O trabalho foi interrompido no começo desta noite e será retomado nas primeiras horas de quinta. Segundo o coordenador do ICMBio, o incêndio deve provocar impacto maior para a fauna da estação ecológica. "O maior prejuízo é para pequenos animais, como anfíbios, répteis e roedores, que têm mais dificuldade para se locomover, já que o fogo avança muito rápido".
Sobre diversidade de aves característica do parque, Henrique Ilha disse que o efeito deve ser menor já que esta não é época de reprodução e elas se deslocam com maior facilidade. Ele estima ainda que a vegetação deve se recuperar rápido, pois o local atingido é coberto por água. "O que está queimando é a palha seca por cima, que se recupera em pouco tempo".
Abrangendo uma área de 11 mil hectares, o Taim é um grande viveiro natural de animais, como capivaras, ratões, jacarés, tartarugas, tachã e garça-vaqueira, entre outras, e vegetais, distribuídos em banhados, campos, lagoas, praias arenosas e dunas litorâneas. A região abriga diversos ecossistemas e possui alto valor ecológico para pesquisas e experimentos.