O presidente Lula defendeu a escolha de Belém como sede da COP30, criticando as reclamações sobre estrutura e custos no Pará e destacando a projeção global do estado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) rebateu, nesta terça-feira, 18, as críticas relacionadas à escolha de Belém (PA) como sede da COP30 e aos recentes comentários sobre os preços de alimentos na capital paraense.
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A defesa foi feita durante a inauguração da ponte que liga Xambioá (TO) a São Geraldo do Araguaia (PA), evento que contou com a presença do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), entre outras autoridades.
Lula criticou os argumentos usados contra a realização da cúpula no Pará, citando objeções que têm circulado. "[As pessoas falaram]: 'Por que levar a COP para o meio do mato? Por que levar a COP para o Pará? Lá tem muito mosquito, lá não tem estrutura, lá não tem hotel, a diária é cara. Os caras estão comprando um Guaraná muito caro, uma água'", disse, referindo-se às críticas sobre a Cúpula do Clima.
Em seguida, o presidente apontou uma seletividade nas reclamações. "Nunca reclamaram da água que eles pagam quando vão ao aeroporto internacional. Nunca reclamaram quando vão a um show, em qualquer lugar desse país, do preço da água, do preço do Guaraná. Mas foram reclamar do Pará", afirmou.
O petista também defendeu a parceria entre os governos federal e estadual e enalteceu a nova projeção do estado. "E eu posso dizer para vocês: o Pará saiu do anonimato nesse país. Qualquer parte do mundo sabe hoje que existe uma cidade de Belém, que é pobre, mas tem um povo generoso como em poucas partes do mundo".