Voo do terror? Ratazana é flagrada a bordo de avião e desespera passageiros

Aeronave com 250 passageiros teve que cruzar o Atlântico com o roedor à solta até conseguir pousar no Caribe

17 dez 2025 - 11h18

Um voo internacional da companhia holandesa KLM, que partiu de Amsterdã com destino a Aruba, no Caribe, transformou-se em um cenário de tensão e surpresa na última quarta-feira, 10. O incidente, que envolveu um Airbus A330 transportando cerca de 250 passageiros, ganhou repercussão mundial após a presença de uma ratazana de grande porte ser detectada dentro da aeronave em pleno voo sobre o Oceano Atlântico.

Ratazana é flagrada a bordo de avião e desespera passageiros
Ratazana é flagrada a bordo de avião e desespera passageiros
Foto: Reprodução/Redes Sociais / Contigo

O animal foi avistado circulando pelos corredores, o que gerou momentos de pânico imediato entre os viajantes. Devido à localização remota da aeronave no momento da descoberta, no meio da travessia oceânica, o comandante não teve alternativas viáveis para um pouso de emergência imediato, sendo obrigado a prosseguir com o trajeto planejado até o destino final no Caribe.

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Apesar do susto, a companhia tentou minimizar o impacto do ocorrido. "É muito lamentável para os passageiros que tiveram que passar por isso", declarou um representante da KLM em entrevista ao jornal holandês "RTL News". Segundo a empresa, a situação foi mantida sob controle com o apoio de passageiros que conseguiram manter a calma durante o episódio inusitado.

O maior temor em casos envolvendo roedores em aeronaves não é apenas o desconforto visual, mas a segurança técnica. Ratos e ratazas têm o hábito de roer materiais rígidos, e há uma preocupação real de que o animal possa ter danificado fiações críticas ou componentes eletrônicos essenciais para o funcionamento do Airbus.

Impacto nos passageiros e próximos passos

Assim que a aeronave tocou o solo em Aruba, foi imediatamente retirada de serviço para uma inspeção minuciosa e higienização completa. Conforme reportado pelo jornal "Independent", a busca pelo "passageiro clandestino" foi intensa: a ratazana só foi capturada 36 horas após o pouso.

O incidente causou um efeito cascata na malha aérea da região. Os passageiros que aguardavam a aeronave para seguir viagem até Bonaire, no Caribe, foram realocados em hotéis pela companhia, onde esperaram até que um novo avião fosse disponibilizado para completar o trajeto.

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Até o momento, as autoridades aeroportuárias e a KLM ainda não identificaram como o enorme roedor conseguiu burlar a segurança e invadir o avião.

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