Trump diz que destruição causada por furacão na Flórida foi muito forte

15 out 2018 - 17h42

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi à Flórida verificar os danos causados pelo furacão Michael e se encontrou com sobreviventes nesta segunda-feira, dizendo que a alimentação e a moradia são as maiores prioridades para as vítimas da Língua de Terra da Flórida, devastada pela tempestade.

Presidente dos EUA, Donald Trump, primeira-dama, Melania Trump, e governador da Flórida, Rick Scott, distribuem garrafas de água e pessoas atingidas pelo furacão Michael 
15/10/2018
REUTERS/Kevin Lamarque
Presidente dos EUA, Donald Trump, primeira-dama, Melania Trump, e governador da Flórida, Rick Scott, distribuem garrafas de água e pessoas atingidas pelo furacão Michael 15/10/2018 REUTERS/Kevin Lamarque
Foto: Reuters

"Ver isto pessoalmente é muito duro, uma devastação total", disse Trump em Lynn Haven, cidade de cerca de 18.500 pessoas próxima de Panama City, no noroeste da Flórida, que foi sua primeira parada.

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Trump e a primeira-dama, Melania Trump, entregaram garrafas de água em um centro de ajuda depois de sobrevoarem de helicóptero a área mais atingida partindo da Base Aérea Eglin, cerca de 160 quilômetros a oeste.    Ao menos 18 mortes em quatro Estados foram atribuídas ao Michael, que se abateu sobre a Língua de Terra da Flórida na quarta-feira como uma das tempestades mais violentas que já atingiram o território continental dos EUA.

"Sabe, muitas destas pessoas, elas não têm casa", disse Trump ao chegar a Eglin vindo de Washington. "Algumas delas não têm nem vestígio de uma casa... então o principal é alimentação, água e segurança."

Ele disse que o maior objetivo do dia era "só fazer com que todos estejam seguros e que sejam alimentados".

Trump estava acompanhado do governador da Flórida, Rick Scott, colega republicano que disputa uma vaga no Senado com o democrata que ocupa o posto nas eleições parlamentares de 6 de novembro, nas quais seu partido está lutando para manter o controle do Congresso. Antes da volta de helicóptero, Trump e Scott trocaram elogios.

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O casal Trump ainda planejava visitar parte da vizinha Geórgia, também assolada pelo Michael, antes de voltar à Casa Branca na noite desta segunda-feira, informou a Casa Branca.

As perdas de bens segurados destruídos pelos ventos e marés de enchente do Michael foram estimadas entre 6 bilhões e 10 bilhões de dólares, disse a avaliadora de riscos AIR Worldwide. Estas cifras não incluem perdas cobertas pelo Programa Nacional de Seguro contra Enchentes ou de propriedades sem seguro, explicou a empresa.

O Michael atingiu a Língua de Terra da Flórida com ventos de 250 quilômetros por hora na condição de furacão de Categoria 4 da escala de cinco graus Saffir-Simpson.

Segundo a Casa Branca, Trump está totalmente comprometido a ajudar agências estaduais e locais com a recuperação. Na noite de domingo foi anunciado que ele declarou estado de emergência na Geórgia, o que libera recursos federais para o Estado.

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