Tóquio realiza 1º exercício contra ataque norte-coreano

22 jan 2018 - 11h11
(atualizado às 13h13)
Japoneses participam de exercício de remoção por ataque a míssil em Tóquio, Japão 22/01/2018 REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Japoneses participam de exercício de remoção por ataque a míssil em Tóquio, Japão 22/01/2018 REUTERS/Kim Kyung-Hoon
Foto: Reuters

Tóquio realizou seu primeiro exercício de remoção por ataque a míssil nesta segunda-feira, com voluntários se abrigando em estações de metrô e outros espaços subterrâneos que podem funcionar como abrigos para a capital japonesa em caso de ataque norte-coreano a míssil.

A remoção encenada em um parque de diversões e uma área externa próximos ao estádio de beisebol Tokyo Dome envolveu cerca de 300 voluntários.

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Pequenos grupos de manifestantes entraram em confronto com a polícia, enquanto protestavam contra o que classificam como um jogo de guerra que aumenta temor público.

Enquanto aumenta a esperança de que a participação da Coreia do Norte na Olimpíada de Inverno, do mês que vem, na Coreia do Sul possa ajudar a diminuir as tensões na região, o Japão está aumentando esforços para preparar seus cidadãos para uma possível guerra.

Tóquio acredita que a ameaça apresentada pelo desenvolvimento nuclear e de mísseis de Pyongyang está se aprofundando.

"Um míssil da Coreia do Norte chegaria em menos de 10 minutos e o primeiro alerta seria três minutos após o lançamento, o que nos dá cerca de cinco minutos para encontrar abrigo", disse Hiroyuku Suenaga, autoridade do governo japonês, a voluntários após o exercício em Tóquio.

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Pequenos vilarejos e cidades japonesas realizaram exercícios similares, conforme a Coreia do Norte segue com seus programas nuclear e de mísseis.

A Coreia do Norte realizou seu maior e mais recente teste de bomba nuclear em setembro e testou dezenas de mísseis balísticos. O teste de míssil mais recente, em novembro, alcançou uma altitude de cerca de 4.475 quilômetros e voou 950 quilômetros, sobrevoando o Japão antes de cair em águas da zona econômica exclusiva do Japão.

Pyongyang diz que seus programas balísticos são uma defesa necessária contra uma possível invasão norte-americana. 

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