Quase 21 milhões vivem como escravos modernos, diz ONU

ONU celebra, nesta terça-feira, o Dia Internacional para a Abolição da Escravatura

2 dez 2014 - 12h26
(atualizado às 13h44)
<p>Pobreza, conflitos, violência e falta de acesso à educação, ao trabalho decente e a oportunidades são considerados os principais fatores subjacentes à escravidão</p>
Pobreza, conflitos, violência e falta de acesso à educação, ao trabalho decente e a oportunidades são considerados os principais fatores subjacentes à escravidão
Foto: Eco Desenvolvimento

Pelo menos 20,9 milhões de pessoas – principalmente mulheres e meninas –, no mundo, são afetadas pelas diversas formas contemporâneas de escravidão, segundo estimativa da Organização das Nações Unidas (ONU). A pobreza, os conflitos, a violência e a falta de acesso à educação, ao trabalho decente e de oportunidades para o empoderamento socioeconômico são considerados os principais fatores subjacentes à escravidão, segundo a organização.  

A ONU celebra, hoje (2), o Dia Internacional para a Abolição da Escravatura. Em nota, o secretário-geral, Ban Ki-moon, declarou que a cada dia "mulheres são traficadas" e "meninas forçadas a casar, abusadas sexualmente e exploradas para trabalhos domésticos". Ele mencionou, também, que "homens, separados de suas famílias, são mantidos presos em fábricas clandestinas".

Publicidade

O secretário-geral disse que governos, a sociedade civil e o setor privado devem se unir para erradicar todas as formas contemporâneas de escravidão, incluindo o trabalho forçado. Ele apelou para que os Estados-membros "ratifiquem e implementem os instrumentos relevantes de direito internacional, em particular o novo protocolo elaborado pela Organização Internacional do Trabalho, que foi concebido para fortalecer os esforços globais para eliminar o trabalho forçado".

Escravidão nas Américas: conheça a história do trabalho escravo e o processo de abolição em vários países.

Agência Brasil
Fique por dentro das principais notícias
Ativar notificações