Putin afirma que em 12 anos no poder não cometeu "erros graves"

2 mar 2012 - 04h32
(atualizado às 04h42)

O atual primeiro-ministro russo e candidato à Presidência do país, Vladimir Putin, afirmou que em seus 12 anos no poder não cometeu "erros graves", informaram nesta sexta-feira as agências russas.

"Todo o tempo penso nisso, analiso... Mas dizer que cometi um erro grave e que, se eu pudesse voltar atrás, agiria de outra maneira; não, não houve assuntos graves", disse Putin, citado pela agência Interfax, em reunião mantida na noite de ontem com alguns meios estrangeiros.

No entanto, assinalou que, em resposta à crise econômica, "alguns passos poderiam ter sido mais exatos, mais duros, mais coerentes". Grande favorito para vencer as eleições presidenciais deste domingo, Putin indicou que a decisão de apresentar sua candidatura foi adotada conjuntamente com o atual presidente, Dmitri Medvedev.

"Como representantes de uma mesma força política, devíamos avaliar friamente quem goza de mais confiança entre os cidadãos da Rússia e quem tem mais chance de vencer e continuar a política de desenvolvimento do país", explicou.

Putin negou ainda que sua proposta de nomear Medvedev à frente do governo caso vença as eleições presidenciais represente a formação de uma "oligarquia política".

"A proposta a Dmitri Medvedev de liderar o governo obedece, entre outras causas, ao fato de que ele iniciou uma série de processos positivos na economia, no âmbito das mudanças políticas e no fortalecimento da democracia", explicou.

  
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